Um estudo do Banco de Portugal (BdP) concluiu que os funcionários do Estado "auferem um salário mensal" acima dos colegas do sector privado, um diferencial remuneratório que tem aumentado ao longo dos anos.
'Os trabalhadores do sector público auferem um salário médio mensal claramente acima dos seus congéneres do sector privado, tendo o respectivo diferencial aumentado ao longo do tempo, de cerca de 50 por cento em 1996 par quase 75 por cento em 2005', concluíram Maria Manuel Campos e Manuel Coutinho Pereira, os autores do documento.
O documento foi elaborado a partir dos recenseamentos da Administração Pública de 1996, 1999 e 2005 e nos quadros de pessoal do sector privado para estes anos e quando compara a remuneração horária, então o diferencial é ainda maior. Este factor é explicado pela menor assimetria e dispersão salarial entre os funcionários públicos e pelo tempo de trabalho mais longo.
Os dados analisados permitiram também concluir que cerca de 50 por cento dos funcionários do Estado têm formação universitária, enquanto no privado apenas 10 apresentam esse nível de estudos académicos. O estudo, que não inclui dados referentes à reforma da Administração Pública lançada em 2005 pelo actual Governo, refere que os trabalhadores do sector privado acompanharam a tendência de contenção de salários imposta aos funcionários do Estado a partir de 2002.
Ainda assim, os dois especialistas sublinham que 'os funcionários públicos têm, porém, um ritmo de progressão na carreira mais lento do que os seus congéneres do sector privado, facto que deverá ter um impacto negativo na sua motivação'.
'Os trabalhadores do sector público auferem um salário médio mensal claramente acima dos seus congéneres do sector privado, tendo o respectivo diferencial aumentado ao longo do tempo, de cerca de 50 por cento em 1996 par quase 75 por cento em 2005', concluíram Maria Manuel Campos e Manuel Coutinho Pereira, os autores do documento.
O documento foi elaborado a partir dos recenseamentos da Administração Pública de 1996, 1999 e 2005 e nos quadros de pessoal do sector privado para estes anos e quando compara a remuneração horária, então o diferencial é ainda maior. Este factor é explicado pela menor assimetria e dispersão salarial entre os funcionários públicos e pelo tempo de trabalho mais longo.
Os dados analisados permitiram também concluir que cerca de 50 por cento dos funcionários do Estado têm formação universitária, enquanto no privado apenas 10 apresentam esse nível de estudos académicos. O estudo, que não inclui dados referentes à reforma da Administração Pública lançada em 2005 pelo actual Governo, refere que os trabalhadores do sector privado acompanharam a tendência de contenção de salários imposta aos funcionários do Estado a partir de 2002.
Ainda assim, os dois especialistas sublinham que 'os funcionários públicos têm, porém, um ritmo de progressão na carreira mais lento do que os seus congéneres do sector privado, facto que deverá ter um impacto negativo na sua motivação'.
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