Organização Tutelar de Menores

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Código da Estrada

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Linha de crédito para desempregados: quanto paga?

Os desempregados há 3 meses ou mais com empréstimo para habitação própria e permanente, contratado até 19 de Março de 2009, podem socorrer-se da linha de crédito extraordinária do Estado. Esta medida é uma ajuda para consumidores em risco de sobreendividamento. Se for o caso, peça o benefício até 31 de Dezembro de 2009 no banco onde contratou o crédito. É válido por um máximo de 2 anos e prevê a redução até € 500 mensais, ou seja, até € 12 000 no total. O pagamento é feito ao longo do empréstimo principal, com taxa de juro reduzida (Euribor a 6 meses, menos 0,5%) e sem custos associados, o que se traduz num acréscimo pouco significativo da prestação. O simulador apresenta os cálculos considerando o período máximo da moratória, ou seja, 2 anos.
Simulador disponível na nossa Barra de Ferramentas.

Portal da Habitação

Aqui poderá encontrar a informação e ajuda sobre o Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU).Caso seja arrendatário, senhorio ou representante, também poderá realizar as operações de actualização das rendas, pedidos de avaliações e de vistorias para a determinação do estado de conservação do prédio e ainda pedidos de subsídio de renda.Na área reservada do Portal, os técnicos e as instituições que colaboram no NRAU, também podem realizar as respectivas operações.


Simuladores disponibilizados pelo Portal:

Código dos Contratos Públicos

Aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008 de 29 de Janeiro. o Código dos Contratos Públicos estabelece a disciplina aplicável à contratação pública e o regime substantivo dos contratos públicos que revistam a natureza de contrato administrativo. Consulte aqui o Código dos Contratos Públcios.

MSN Group Chat - Home Page Jurídica

Home Page Jurídica MSN Group Chat
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Alfredo José de Sousa será o novo provedor de Justiça

O conselheiro e ex-presidente do Tribunal de Contas Alfredo José de Sousa será o novo provedor de Justiça, por proposta conjunta do PS e PSD. O anúncio foi feito poucas horas antes do termo do prazo para a apresentação de candidaturas pelos líderes parlamentares dos dois partidos.Numa curta declaração conjunta, o socialista Alberto Martins anunciou que já foi dada conta a todos os outros partidos, “abrindo a possibilidade de a sua candidatura ser subscrita, pensamos que estão reunidas todas as condições para que o provedor de Justiça possa ser eleito”, anunciou o socialista Alberto Martins.Assumida como candidatura conjunta, fica por revelar de quem foi a iniciativa do nome. Segundo o social-democrata Paulo Rangel, “trata-se de uma iniciativa conjunta, como não podia deixar de ser depois de um processo difícil, naturalmente são os dois partidos que propõem”. Rangel acrescentou que este consenso “foi encontrado por nós”, referindo-se aos líderes parlamentares.Alfredo José de Sousa foi durante 10 anos presidente do Tribunal de Contas, sublinhando Paulo Rangel que se trata de um magistrado “cuja isenção, prestígio, sentido de serviço à República e ao interesse público são muito conhecidos”. A eleição do provedor está marcada para 10 de Julho, data em que o nome poderá ser oficialmente confirmado.Recorde-se que a 29 de Maio, a Assembleia da República falhou uma segunda tentativa para eleger o sucessor de Nascimento Rodrigues, que terminou o mandato em Julho de 2008, depois de os candidatos do PS (Jorge Miranda) e do PSD (Maria da Glória Garcia) não terem obtido a necessária maioria de dois terços dos votos dos deputados.Ontem, numa entrevista publicada pela revista "Visão", Jorge Miranda anunciou que retirou "completamente" a sua candidatura ao cargo quando foi imposta "a disciplina partidária". O professor de direito admitiu também estar muito desiludido com a “rigidez e arrogância” do PSD. "Retiro, completamente (a candidatura). Estão marcadas novas eleições no Parlamento, para 3 ou para 10 de Julho, e eu não comparecerei. Já transmiti ao Partido Socialista que não estou disposto a ser candidato", afirma Jorge Miranda.

Newsletter Jurídica n.º 36

Já está disponível para consulta mais uma edição da Newsletter Jurídica - edição n.º 36. Consulte o documento aqui e confira todas as novidades da semana.

Marinho Pinto considera relatório da Provedoria de Justiça uma "falsidade"

O bastonário da Ordem dos Advogados considerou hoje uma “calúnia” e uma “falsidade”, o relatório que a Provedoria de Justiça divulgou e que revela que existem reclamações contra a Ordem relativas a demoras na instrução de processos. As declarações de Marinho Pinto foram feitas à agência Lusa à margem de uma homenagem que decorreu hoje, em Castelo de Vide, a um advogado daquela vila alentejana, Aires Mendonça. “É uma calúnia, é uma falsidade, não são os advogados que atrasam os processos, quem atrasa os processos é quem tem que os decidir e quem decide são os magistrados”, afirmou. A Provedoria de Justiça recebeu, durante 2008, 177 queixas sobre a administração da justiça, sendo que o grosso das reclamações (122) refere-se a atrasos nos processos em tribunal, menciona o relatório divulgado na segunda-feira. “Houve ainda reclamações contra a Ordem dos Advogados relativas a demoras na instrução de processos disciplinares a advogados e contra a Câmara dos Solicitadores, por atrasos nos processos visando solicitadores", adianta o relatório. "O ano que findou deixou patente que as demoras nos processos se verificam, principalmente, nos Conselhos Deontológicos de Lisboa e do Porto da Ordem dos Advogados, designadamente na averiguação e conclusão dos procedimentos disciplinares visando advogados", acentua o relatório. Hoje, em Castelo de Vide, o bastonário da Ordem dos Advogados considerou que “a culpa poderá não ser só dos magistrados mas também do Governo e dos legisladores - mas isso é outra história”. Marinho Pinto defendeu que é necessário “haver prazos” para os magistrados, uma vez que os advogados têm trinta dias para apresentar um recurso. “Um advogado tem um prazo de trinta dias para apresentar um recurso, porque razão eles demoram dois anos a serem decididos?” - questionou. “Isso é sacudir a água do capote, é uma conversa de mau pagador”, rematou. Sobre a alegada “asfixia” financeira com que vivem os conselhos distritais da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto declarou que “toda a gente se queixa hoje de falta de verbas, o dinheiro não nasce e é preciso cortar nas despesas”, concluiu.

AR aprova regulamentação do Código Trabalho

O Parlamento aprovou hoje a regulamentação do Código do Trabalho, com os votos favoráveis do PS, a abstenção do PSD e CDS-PP e os votos contra do PCP, BE e PEV e de quatro deputadas do PS. As deputadas do PS Júlia Caré, Eugénia Alho, Teresa Portugal e a independente Matilde Sousa Franco abstiveram-se na votação da proposta de lei do Governo que regulamenta o Código do Trabalho aprovado em Fevereiro passado. Os deputados aprovaram ainda um pacote de propostas de lei na área do trabalho apenas com os votos da bancada do PS, com o PSD e CDS a optarem pela abstenção e o PCP, BE e PEV a votarem contra. É o caso do regime processual aplicável às contra-ordenações laborais e de segurança social e do regime jurídico da promoção da segurança e saúde no trabalho. Um projecto de lei do PCP que visava limitar o recurso ao mecanismo de suspensão dos contratos de trabalho - lay-off – foi rejeitado com os votos contra do PS, PSD e CDS-PP e favoráveis do PCP, BE, PEV e da deputada não inscrita Luísa Mesquita.

Noticia Diário Digital

Nota: Estará brevemente disponivel para download o documento editado com indice.

Publicação de Trabalhos

O sitio Home Page Jurídica, em colaboração com o Blog Home Page Jurídica, vem solicitar a colaboração dos seus utilizadores para que contribuam no aumento do conteúdo disponibilizado. Nesse sentido coloco-me a disposição de publicar os trabalhos, textos, minutas, legislação ou qualquer outro documento relevante na área do Direito. Publicite o seu trabalho e receba por parte da comunidade comentários ou criticas contribuindo assim para um melhor Direito e uma melhor formação profissional. Quem quiser participar ou quiser esclarecer alguma dúvida sobre esta questão entre em contacto comigo através do email: homepagejuridica@gmail.com Desde já agradeço o esforço de todos e bem hajam.

Seguros de saúde vão ser válidos até à morte

A partir do próximo ano as companhias vão ser obrigadas a fazer seguros de saúde sem limitações de idade e com coberturas que incluam o tratamento de doenças graves. É nesse sentido que vai a lei que o Instituto de Seguros de Portugal (ISP) está a elaborar e que visa também facilitar a transferência de apólices sem perda de garantias. Actualmente, as seguradoras podem recusar a renovação e a celebração de novos contratos de seguros de saúde com base na idade, o que, em geral, acontece a partir dos 65 anos, altura da vida em que os riscos de doenças aumentam. Por outro lado, quando não recusam, os preços são tão elevados que inviabilizam os contratos. Estudos europeus revelam que para um pacote médio de coberturas o prémio agrava-se em 200 por cento para a população com 70 anos. Segundo apurou o CM, é frequente as seguradoras recusarem a renovação de um contrato de saúde, sobretudo a pessoas com mais de 50 anos, após um ou dois anos de plafonds esgotados. A justificação dada é o agravamento do risco. Para alterar este quadro, o ISP está a trabalhar numa lei que vai garantir aos consumidores um conjunto mínimo de coberturas e apólices que prevejam cuidados de saúde e meios de tratamento em caso de doenças graves, nomeadamente a neoplastia, enfarte cardíaco e acidentes cerebrovasculares. O enquadramento legal já foi apresentado às seguradoras, que o acolheram de forma positiva, pelo que o ISP espera ter as condições para ser aplicado a partir de 2010.

DISCRIMINAR DOENTES PODE CUSTAR 45 MIL EUROS

Os hospitais que discriminem doentes em função da entidade financiadora poderão ser, a partir de sexta-feira, punidos com coimas até 45 mil euros, segundo uma lei que dá mais poderes sancionatórios à Entidade Reguladora da Saúde (ERS). A discriminação de doentes passa a ser penalizada no âmbito da violação das regras de acesso aos cuidados de saúde, bem como a indução artificial da procura de cuidados de saúde, disse o presidente da ERS, Álvaro Santos Almeida. A diferenciação dos utentes, consoante sejam particulares ou financiados por um sistema de saúde, já motivou várias deliberações da ERS este ano, devido a queixas de utentes do Serviço Nacional de Saúde e da ADSE (sistema de saúde dos funcionários públicos).

12 MIL MILHÕES APLICADOS EM PPR

Os portugueses aplicaram, em 2008, 12 mil milhões de euros em Planos Poupança Reforma (PPR), mais mil milhões do que em 2007. Uma tendência a acentuar-se este ano com as aplicações nestas poupanças a crescerem 81 por cento nos primeiros cinco meses. Os dados foram revelados pela Associação Portuguesa de Seguradores (APS) que atribui o crescimento "a uma maior consciência da fragilidade dos sistemas de Segurança Social e a uma consequente necessidade de prevenir o futuro". Em termos globais, o resultado líquido das seguradoras em Portugal foi negativo em 2008, com prejuízo de 8,86 milhões de euros, contra um lucro de 689,18 milhões em 2007, afectado sobretudo pelos resultados financeiros. O presidente da APS, Seixas Vale, prevê para 2009 um cenário que "não será positivo", a julgar pelos resultados da actividade disponíveis até Maio.

PORMENORES

2 MILHÕES SEGURADOS

Mais de 2,1 milhões de portugueses têm seguros de saúde activos, o que significa que, em dez anos, o número de beneficiários duplicou, de acordo com dados da Associação Portuguesa de Seguradores, que ontem revelou resultados do ano de 2008.

VOLUME DE NEGÓCIOS

O volume de negócios das seguradoras foi de 15 mil milhões de euros. O total de activos sob gestão atingiu os 51 mil milhões de euros, dos quais 12 mil milhões se referem à gestão de aplicações dos PPR.
Noticia Correio da Manhã

Portugal na "lista negra" do crime internacional

Portugal está na linha da frente nos países que menos contribuem no combate ao crime económico Internacional. Este é o balanço que fica do relatório publicado esta semana pela Organização Transparência Internacional.

Justiça apresenta Propostas de Lei em Matéria Penal

O Governo apresentou à Assembleia da República (AR), no passado dia 24 de Junho, três Propostas de Lei que visam a melhoria do funcionamento do sistema de Justiça, em matéria penal. Os diplomas aguardam a publicação em Diário da República. Segundo o Ministério da Justiça (MJ), uma das Propostas de Lei pretende aprovar o regime jurídico de emissão e execução de decisão de aplicação de sanções pecuniárias. Pretende-se assim “a criação de um regime harmonizado de reconhecimento e de execução, no espaço da União Europeia (UE), da aplicação de sanções pecuniárias”. A segunda Proposta de Lei apresentada pretende alterar a Lei n.º 57/98, de 18 de Agosto, adaptando o regime de identificação criminal à responsabilidade penal das pessoas colectivas. Uma última Proposta visa aprovar o regime jurídico da emissão e execução de decisões de perda de instrumentos, produtos e vantagens do crime. O MJ adianta que o objectivo deste último diploma é “a criação de um regime harmonizado e de reconhecimento de execução, no espaço da UE, das decisões de perda de bens ou outros produtos do crime no âmbito do processo penal”.

Spybot - Search & Destroy - Remoção de spyware

Spybot Serach & Destroy é um bom programa de remoção de spyware que se aloja de forma silenciosa no seu computador enquanto navega na internet. O programa detecta e remove as ameaças que podem comprometer a sua segurança e dos dados que partilha e possui no seu computador. Convém ser actualizado e fazer uma análise ao pc pelo menos uma vez por semana. Experimente.
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PCP propõe alteração legislativa ao lay off

O PCP leva hoje ao Parlamento um projecto de lei para alterar o regime legal da suspensão temporária do contrato de trabalho (lay off) de modo a reforçar os direitos dos trabalhadores e evitar o seu uso abusivo pelas empresas. A proposta comunista estabelece algumas novas normas para o lay off e para a redução temporária de actividade com o objectivo de tornar os processos mais rigorosos para as empresas, com mais garantias para os trabalhadores e com menores encargos para a Segurança Social. O grupo parlamentar do PCP decidiu avançar com esta iniciativa legislativa porque considera que o recurso ao lay off«tem sido um dos exemplos mais emblemáticos da violação dos direitos dos trabalhadores, pondo em causa a sua subsistência e a subsistência das suas famílias». No projecto de lei, que propõe alterações em cerca de uma dezena de artigos do Código de Trabalho revisto em Fevereiro, o PCP defende que deve ser exigido às empresas requerentes a inexistência de dívidas à administração tributária e à Segurança Social, que apliquem as mesmas reduções remuneratórias aos gerentes, administradores e directores que aos restantes trabalhadores e que apresentem um plano de recuperação e de manutenção dos postos de trabalho. Os comunistas pretendem também que as empresas sejam mais rigorosas nos fundamentos económicos, financeiros ou técnicos da medida, que apresentem dados contabilísticos que evidenciem a situação económico-financeira e que apresentem um plano de actividades que integre o programa de viabilização da empresa. Para os trabalhadores em lay off, os comunistas reivindicam que recebam, pelo menos, três quartos do salário ou o equivalente ao salário mínimo nacional (se for superior) e que possam ter formação profissional durante o processo, com pagamento que evite a penalização da remuneração do trabalhador. Tudo isto acompanhado do reforço da fiscalização e da alteração do regime contra-ordenacional no sentido de uma maior penalização das empresas que violem a lei. Quanto à compensação retributiva atribuída a cada trabalhador, o PCP propõe que a empresa pague metade e que a Segurança Social pague a outra metade. Actualmente a Segurança Social suporta 70 por cento do que o trabalhador recebe em situação de 'lay off'. O Código do Trabalho prevê que as empresas assegurem o pagamento dos restantes 30 por cento. A legislação laboral admite que as empresas possam reduzir a actividade temporariamente assim como suspender os contratos de trabalho «por motivos de mercado, estruturais ou tecnológicos, catástrofes ou outras ocorrências que tenham afectado gravemente a actividade normal da empresa, desde que tal medida seja indispensável para assegurar a viabilidade da empresa e a manutenção dos postos de trabalho». A redução ou suspensão contratual devem ter uma duração previamente definida, não superior a seis meses ou um ano, em caso de catástrofe ou outra ocorrência que tenha afectado gravemente a actividade da empresa. De acordo com dados do Ministério do Trabalho, no final de Abril estavam envolvidos em processos de lay off 10.500 trabalhadores, que custavam à Segurança Social 1.940.000 euros.

Jorge Miranda retira candidatura por «dignidade pessoal»

O constitucionalista Jorge Miranda disse hoje que resolveu retirar a sua candidatura ao cargo Provedor de Justiça por uma questão de «dignidade pessoal» e porque o PSD insiste em não aceitar o seu nome. «Resolvi retirar-me da corrida basicamente porque verificou-se que depois de duas votações parlamentares, numa das quais, a segunda, eu tive mais de dois terços dos votos expressos, o Partido Social-Democrata continua a insistir em não aceitar o meu nome, apesar de saber que eu sou uma personalidade independente», afirmou à Lusa Jorge Miranda. O candidato apresentado pelo PS para substituir Nascimento Rodrigues no cargo de Provedor de Justiça disse ainda: «Presumindo que a haver uma terceira votação o resultado seria o mesmo, por uma questão de dignidade pessoal minha e também por respeito pela própria dignidade do Parlamento entendi que não valia a pena continuar». Jorge Miranda contou que quando aceitou ser candidato partiu do «pressuposto que haveria um acordo entre o PSD e o PS» e que inicialmente a ideia era que a sua candidatura fosse apresentada conjuntamente pelos dois partidos, facto que o «PSD não aceitou».

Juízes querem psicólogos nos quadros dos tribunais

Mais uma criança retirada à família. Maria, de sete anos, foi enviada para uma instituição por os pais não se entenderem. Magistrados exigem ajudas de psicólogos e assistentes sociais. Os juízes querem ter psicólogos e assistentes sociais nos quadros dos Tribunais de Família e Menores a assessorá-los nos processos que envolvam crianças. A medida é sugerida pelo presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses, António Martins, que em declarações ao DN adianta: "Estes técnicos especializados a funcionarem nos tribunais poderiam fazer o acompanhamento dos adultos envolvidos nos processos e ajudar a superar as suas divergências que chegam muitas vezes a pôr em causa o superior interesse da criança." A reinvindicação de António Martins é feita precisamente um dia depois de ter sido revelado mais um caso em que, por decisão judicial, uma criança é retirada à família, neste caso biológica, para ser entregue à guarda de uma instituição de acolhimento, o Lar Betânia, em Vendas Novas. Depois de Esmeralda, Martim e Alexandra, agora é a vez de Maria. A menina de sete anos, filha única de pais separados, vivia em Fronteira com a mãe e não queria ver o pai. Por os adultos não se terem entendido, o juiz decidiu segunda-feira enviar Maria para uma instituição. O caso está a indignar professores, alunos e pais da escola de Ponte Sor, que Maria frequentava e onde a mãe Antónia Carreira também dava aulas, tal como explicou ao DN a sua professora, Isabel Florinda (ver caixa). A mãe de Maria está desesperada por considerar que a filha "está presa por um crime que não cometeu". Em declarações ao DN, Antónia Carreira explicou que o pai, João Machado, tinha direito a ver a filha de 15 em 15 dias , tal como estipulado pelo tribunal, mas a criança recusava-se a estar com ele. Razão pela qual João apresentou, queixa no tribunal, tendo sido determinado há um ano que os dois passariam a encontrar-se na instituição Chão dos Meninos, em Évora, com o acompanhamento de técnicas de acção social. "Só que passado algum tempo a Maria começou a não conviver bem também com as assistentes sociais", conta Antónia, acrescentando que passado um ano as assistentes concluíram que a criança já não confiava nelas, mas deveria continuar a ver o pai. "Um parecer dado ao tribunal que pesou na decisão judicial tomada na segunda-feira passada, depois de uma última conferência com os pais", refere Antónia. O juiz considerou que a criança poderia estar a ser influenciada pela mãe. Facto que Antónia Carreira rejeita totalmente: "Juro pela saúde da minha filha que nunca pus a Maria contra ele." Contactado pelo DN, o pai da criança disse não querer fazer qualquer comentário sobre o assunto. Conflitos como estes podiam, segundo António Martins, ser mediados pelos psicólogos e assistentes dos Tribunais de Menores. Além disso, a sua existência poderia encurtar o espaço de tempo para a tomada de uma decisão sobre o futuro dos menores. "As decisões judiciais esperam muitas vezes anos por pareceres de técnicos ligados à Segurança Social", refere o juiz, avisando: "Assim evitavam--se casos em que as crianças ficam numa família de acolhimento, muito tempo, criando laços afectivos."

'Serviço de urgência' indemniza vítimas de crimes

A Comissão de Protecção às Vítimas de Crimes vai passar a ter um serviço aberto 24 horas por dia para poder adiantar indemnizações em casos de urgência, seja por situações de violência doméstica ou por qualquer outro tipo de crime. A proposta é do Governo e já chegou ao Parlamento. A Comissão vai ser obrigada a procurar receitas junto de mecenas. A Comissão de Protecção às Vítimas de Crimes, dependente do Ministério da Justiça, (MJ) vai passar a assegurar um serviço permanentemente, 365 dias por ano, sete dias por semana, 24 horas por dia, para poder conceder adiantamentos de indemnizações em casos urgentes em que as vítimas não possam esperar, seja em situações de violência doméstica ou qualquer outra situação de crime. A medida consta de uma proposta de lei do Governo já enviada ao Parlamento e que hoje estará em debate na 23.ª Conferência Anual de Apoios às Vítimas que se realiza em Lisboa por iniciativa da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (ver caixa). A criação de um "serviço de urgência" para adiantamento de indemnizações vai permitir por exemplo que nos casos de violência doméstica, uma mulher forçada a sair de casa devido a agressões e que não tenha quaisquer meios de subsistência, possa requerer de forma mais rápida uma provisão por conta do adiantamento de indemnização a que terá direito. Mas a proposta prevê também que o Estado antecipe indemnizações por danos morais sofridos pela vítima, em resultado de outro qualquer tipo de crime, e ainda pelos prejuízos relativos a crimes por negligência. Na actual lei, recorde--se, prevê-se apenas a recompensa pelos danos físicos e patrimoniais. Assim, quem sofra crimes violentos poderá vir a ser indemnizado, antecipadamente, por todos os danos que afectem a sua saúde física ou mental, o que não acontecia. Em caso de morte, as indemnizações revertem para os herdeiros directos. Este regime possibilita que vítimas de crimes violentos, tais como crimes contra a integridade física, terrorismo, ou crimes contra a liberdade e autodeterminação sexual, ou vítimas de violência doméstica, possam receber do Estado um adiantamento de dinheiro por conta da indemnização a que têm direito contra o agressor ou causador do dano. Por exemplo, uma pessoa que foi esfaqueada num assalto e que, em consequência, ficou com graves problemas de saúde, tem direito a ser indemnizada pelo agressor. Enquanto aguarda por essa indemnização, que será definida pelos tribunais, o Estado pode adiantá-la. E poderá fazê-lo com urgência. Estas alterações à actual lei, em que já consta a possibilidade de as vítimas serem indemnizadas, incluindo a antecipação nos casos de violência doméstica, vai obrigar à simplificação do procedimentos. Assim, segundo a proposta a que o DN teve acesso, a Comissão passa a decidir a atribuição de indemnizações sem o ouvir antecipadamente o Ministro da Justiça (MJ). Vai também gerir um fundo autonomamente para o qual terá de encontrar receitas, nomeadamente ao abrigo da lei do mecenato. As pessoas singulares e colectivas poderão fazer doações monetárias em troca de benefícios fiscais. "A Comissão de Protecção às Vítimas de Crimes passa a ser dotada de uma estrutura orçamental própria, a qual passa, assim, a dispor de um orçamento dedicado ao apoio às vítimas de crimes. Por outro lado, prevê-se que essa estrutura orçamental possa ter receitas baseadas em contribuições de mecenas, cabendo ao presidente da Comissão um papel activo na captação dessas contribuições", explicou ao DN o MJ. Actualmente, as indemnizações são pagas através da secretaria-geral do MJ. De acordo com o documento já enviado à Assembleia da República, o qual deverá ser aprovado ainda na presente legislatura, "vão ser criadas regras mais exigentes para que a Comissão recupere os montantes que pagou a título de adiantamento da indemnização, exigindo dos agressores esse pagamento através de acções de regresso". Por um lado, o presidente da Comissão vai estar obrigado a tentar recuperar activamente esses montantes. Já "quando o agressor se encontre detido numa prisão, o adiantamento da indemnização por parte do Estado passa a ser comunicado aos serviços prisionais e Tribunais, para que estes afectem parte dos rendimentos do recluso a esse pagamento".

Aluna com necessidades especiais queixa-se de discriminação

Uma aluna de Oliveira de Frades queixa-se de discriminação num exame, alegando que lhe foi negado o tempo extra previsto na lei para os estudantes com necessidades especiais. O Sindicato de Professores da Região Centro responsabiliza o Ministério da Educação, mas este garante não ter recebido qualquer queixa.

Definidos Valores Limite de Emissão de Poluentes Atmosféricos

Foram publicadas em Diário da República as Portarias que regulamentam o Decreto-Lei n.º 78/2004, que estabelece o regime de prevenção e controlo das emissões de poluentes para a atmosfera. Estas Portarias definem os valores limite de emissão (VLE) de poluentes atmosféricos de aplicação geral e os valores limite de emissão para instalações de combustão. A Portaria n.º 675/2009, de 23 de Junho, fixa os VLE de aplicação geral aplicáveis às instalações abrangidas pelo Decreto-Lei n.º 78/2004, de 3 de Abril, enquanto a Portaria n.º 677/2009, de 23 de Junho, fixa os VLE aplicáveis às instalações de combustão abrangidas pelo mesmo Decreto-Lei. Segundo as Portarias publicadas, a generalidade dos VLE em vigor remontam a 1993, pelo que, decorridos cerca de 16 anos sobre a sua publicação, constatou-se que os VLE por ela fixados estão, na sua grande maioria, desactualizados face aos progressos tecnológicos entretanto verificados. Os diplomas prevêem que os novos limites de emissão poderão requerer uma adaptação por parte das instalações abrangidas que estejam em exploração ou em funcionamento, portanto acautelou-se “um período de adaptação de três anos para os VLE que passam a ser mais exigentes”. Exceptua-se apenas o caso do poluente partículas, para o qual existe “um período de adaptação menor, de dois anos”. Em comunicado, o Governo adianta que estes diplomas “permitem uma adaptação dos VLE aos progressos tecnológicos e a valores de emissão mais coerentes com os vigentes em diversos países europeus” e, ainda, a melhoria da qualidade do ar e o cumprimento de metas europeias existentes, com ganhos significativos para a saúde das populações.

MP manda arquivar queixa de Sócrates contra jornalista

O Ministério Público mandou arquivar a queixa do primeiro-ministro e líder do PS, José Sócrates, contra João Miguel Tavares, colaborador do "Diário de Notícias", por considerar que o jornalista não ultrapassou os limites na crítica que fez a Sócrates, enquanto figura pública, revelou a TSF.
José Sócrates tinha apresentado queixa contra João Miguel Tavares, devido a um texto de opinião em que comparou o apelo à moral na política feito pelo primeiro-ministro à «defesa da monogamia por parte de Cicciolina».
«As expressões utilizadas pelo arguido João Miguel Tavares dirigidas ao primeiro-ministro, figura pública, ainda que acintosas e indelicadas, devem ser apreciadas no contexto e conjuntura em que foram publicadas, e inserem-se no direito à crítica, insusceptíveis de causar ofensa jurídica penalmente relevante», afirmou o Ministério Público. Considerou, porém, que o jornalista não ultrapassou os limites na crítica que fez ao chefe do Governo e líder do PS, enquanto figura pública.

Data(s) das Eleições

A data das eleições está a dar muitas dores de cabeça aos políticos deste país.
Aproveitar o mesmo dia para realizar autárquicas e legislativas, por um lado, ou separar as águas e levar as pessoas às urnas por duas vezes no mesmo ano… Eis a questão!
Sustenta a Dra. Ferreira Leite que as eleições devem realizar-se no mesmo dia, o que, na verdade, se traduzirá numa grande poupança para o Estado. Não se justifica que duas eleições tão próximas se realizem em duas datas distintas. Dada a conjectura económica do país, devemos todos providenciar pela poupança dos dinheiros públicos.
Defendem outros – os restantes partidos políticos – que a mente dos eleitores não conseguirá estabelecer a devida distinção entre os objectivos práticos de cada eleição e a votação simultânea constituirá uma profunda confusão da cabeça dos «pobres» eleitores…
A decisão final da marcação da(s) data(s) caberá ao Sr. Presidente da República.
O debate está aí! Contamos com comentários dos leitores com opiniões sobre o tema.

Malparado subiu 7,2 milhões/dia

Com o acentuar da crise, os portugueses têm vindo a sentir mais dificuldade em pagar os créditos. Em apenas um ano, os calotes de empresas e particulares à Banca atingiram os sete mil milhões de euros, mais 2,6 mil milhões do que em Abril de 2008. Na prática, o malparado subiu 7,2 milhões de euros/dia. Segundo dados do Banco de Portugal, em Abril deste ano os particulares deviam aos bancos 105,5 mil milhões de euros, dos quais 3,3 eram referentes a cobrança duvidosa. O incumprimento aumentou 2,3 milhões de euros por dia, sobretudo devido às dificuldades em garantir o pagamento do empréstimo da casa. Na habitação, o malparado subiu um milhão por dia face ao mesmo mês de 2008. O cenário piorou ainda mais no tecido empresarial do País. Olhando para os números, em Abril as empresas deviam à Banca 117,3 mil milhões de euros (mais dez milhões do que há um ano). Num ano, o valor do malparado das empresas nacionais subiu quase para o dobro: de apenas 1,93 para 3,7 mil milhões de euros. Feitas as contas, os calotes dos empresários aumentaram quase 4,9 milhões de euros por dia. Para esta subida contribuiu fortemente o sector da construção civil, que também quase duplicou o valor da cobrança duvidosa. Há um ano as empresas desta área registavam um incumprimento de 604 milhões, valor que disparou para 1,13 mil milhões em Abril deste ano. Os calotes aumentaram 526 milhões num ano, o equivalente a 1,44 milhões de euros por dia. Com a economia a contrair e a confiança em baixa, o imobiliário foi, a par da construção, outro sector a penalizar o nível de cobrança duvidosa. O malparado subiu de 375 para 986 milhões, ou seja, mais 1,67 milhões por dia. Os dados do Banco de Portugal mostram também que o valor do crédito atribuído não diminuiu. Num ano, os bancos emprestaram mais 2,4 mil milhões aos particulares e dez mil milhões às empresas.

Acórdão do STJ - Desconto de pena.

Acórdão do Supremo Tribunal de Justiça n.º 10/2009. D.R. n.º 120, Série I de 2009-06-24
Supremo Tribunal de Justiça
Nos termos do artigo 80.º, n.º 1, do Código Penal, não é de descontar o período de detenção a que o arguido foi submetido, ao abrigo dos artigos 116.º, n.º 2, e 332.º, n.º 8 , do Código de Processo Penal, por ter faltado à audiência de julgamento, para a qual havia sido regularmente notificado, e a que, injustificadamente, faltou.

«Simplex não acautela segurança jurídica dos cidadãos»

A bastonária da Ordem dos Notários garantiu hoje que a componente informática do Simplex «não acautela a segurança jurídica dos cidadãos»,pelo que «também não é compatível» com o Portal Europeu da Justiça, previsto para 2010. Em declarações à Agência Lusa após a audição parlamentar, Carla Soares deu como exemplos de falta de segurança jurídica o facto de a certidão permanente ser agora apenas um prin", sem qualquer assinatura, e de o registo de propriedade de um imóvel ser um pdf não encriptado. Aos deputados da primeira comissão parlamentar, a bastonária manifestou a sua preocupação por estar a haver «uma auto-regulação que não é muito recomendável numa altura de crise», pois a venda de quotas das sociedades está a decorrer sem «a verificação da legalidade, nem pelas conservatórias, nem por ninguém». Não tendo obtido qualquer resposta da Comissão de Protecção de Dados, a Ordem dos Notários pondera agora apresentar queixa directamente ao Ministério Público para travar as conservatórias que, segundo a bastonária, consultam a base de dados do registo civil e enviam cartas nomeadamente a viúvos, o que pode constituir um ilícito criminal. Carla Soares referiu que, nas missivas, se lamenta a morte do familiar e é feito um convite para que a partilha e a habilitação de herdeiros sejam feitas nas conservatórias. A bastonária acusou também as conservatórias de - no momento da oficialização de um divórcio - fazerem assinar, às partes, um documento em que se responsabilizam por não quererem fazer as partilhas no imediato. Para a bastonária, trata-se de uma forma de pressão para que as pessoas optem pelas conservatórias em detrimento dos advogados ou dos notários. Por seu lado - alertou Carla Soares - os notários, ao não poderem aceder à base de dados dos registos civis, têm de cobrar as certidões aos seus clientes. A bastonária criticou ainda que sejam cobrados os mesmos 250 euros nos casos em que uma pessoa trata do registo de propriedade de um imóvel e da habilitação de herdeiros na conservatória e quando apenas faz o registo de propriedade, optando por continuar o processo fora da conservatória. Carla Soares recusou também uma interpretação simplificada da parte da lei que permitirá aos notários privados regressarem, em Fevereiro de 2010, à Administração Pública. Segundo a responsável, se quiser regressar ao vínculo estatal, nunca o poderá fazer como notária mas como conservadora e à Função Pública só poderão retornar metade dos actuais 412 notários que trocaram o público pelo privado. «A outra metade ficará no desemprego», anteviu a responsável, lembrando a quebra de 78,36 por cento de receitas registada pelos cartórios. Aos deputados, a bastonária falou na opção de a licença sem vencimento ser prolongada, uma vez que, com o reingresso dos notários e de outros funcionários no sector público, caberá ao Estado português pagar-lhes os salários. No parlamento, Carla Soares garantiu ainda que o Estado está a fazer «concorrência desleal» aos notários privados e colocou a hipótese de o Governo ter por objectivo privatizar as conservatórias, uma possibilidade a que o presidente do Instituto dos Registos e Notariado terá manifestado simpatia. As declarações do secretário de Estado, Tiago Silveira, sobre a última greve dos trabalhadores das conservatórias são vistas pela bastonária como mais uma indicação no sentido dessa privatização. «O Estado desvia a clientela dos notários no sentido de tornar atractivas as conservatórias para depois as privatizar», afirmou. A audição de hoje foi ainda marcada por uma troca mais acesa de palavras entre a bastonária e a deputada socialista Helena Terra, que acusou a representante dos notários de partidarizar a audição. Helena Terra instou Carla Soares a comentar o facto de os notários terem visto aumentado o número de actos que podem executar, nomeadamente a nível dos inventários, e terem deixado de pagar ao Estado alguns euros pelos actos notariais. A deputada referiu ainda que a salvaguarda da viabilidade económica é preocupação de qualquer negócio privado. Pela parte do PSD, Miguel Macedo criticou sobretudo a tabela de preços, referindo que a viabilidade económica «é condição necessária para que um notário exerça a sua função com absoluta imparcialidade e independência». Da parte do CDS-PP, Nuno Magalhães notou um extremar de posições nesta reforma e disse que o seu partido está disponível a procurar soluções construtivas, convidando a Ordem dos Notários a enviar propostas para serem apreciadas e, eventualmente, apresentadas pela bancada popular. Na resposta, a bastonária garantiu não estar filiada em qualquer partido e criticou o facto de os notários terem estado a pagar ao Estado quando não tinham qualquer acesso à base de dados dos registos civis. No que respeita aos inventários, Carla Soares disse estar à espera que o Tribunal Constitucional se pronuncie e acrescentou que cabe aos notários a justiça preventiva e não o papel de juiz.

Noticia Sol/Lusa

Adopção em Portugal está a ser um sucesso, diz presidente de observatório

O presidente do Observatório Permanente do Instituto da Adopção defendeu, esta terça-feira, que a adopção em Portugal está a ser um sucesso, pois cada vez mais crianças em instituições ficam em condições de ser adoptadas. No Parlamento, Guilherme de Oliveira explicou que as mudanças na lei e a aposta na formação dos médicos estão a ajudar às melhorias que se estão a verificar na área da adopção, até porque anteriormente as crianças institucionalizadas não estavam lá para ser adoptadas. Este responsável adiantou ainda que as coisas melhoram ao ponto de a adopção ter deixado de ser agora um tema de «lamuria nacional» para ser um caso de sucesso. Contudo, perante a Comissão de Ética, Sociedade e Cultura, alguns pais adoptivos não deram um testemunho diferente do de Guilherme de Oliveira, uma vez que para estes a adopção de uma criança não é um “mar de rosas”. Patrícia Macedo admitiu que agora os técnicos poderão ser mais simpáticos que há alguns anos quando adoptou a sua primeira criança, uma opinião que foi partilhada por um outro pai que se deslocou ao Parlamento. Para estes país, para além desta situação, pouco ou nada mudou nos últimos dez anos, já que os processos relativos à adopção normalmente são demorados e não incluem grandes explicações aos candidatos à adopção. Guilherme de Oliveira contrapôs a estes testemunhos o facto de haver agora 800 crianças adoptáveis contra as 300 de há três ou quatro anos, uma situação que, para si, permite aferir o seu sucesso da adopção em Portugal. O presidente do refúgio Aboim Ascenção disse que compreende o balanço feito pelo presidente do Observatório Permanente do Instituto da Adopção, mas lembrou que o caminho ainda é longo para diminuir o número de crianças à espera de família. Ouvido pela TSF, Luís Villas-Boas lembrou o número de crianças há muitos anos ainda nos hospitais, um a situação que tem vindo a denunciar e recordou a necessidade de uma melhor articulação entre Serviços de Protecção, hospitais e tribunais. «E há necessidade, de uma vez por todas, haver um Serviço Nacional de Emergência Infantil e não haver os Centros de Acolhimento desgarrados que há no país, a maior parte deles sem qualquer capacidade técnica e dependentes de estruturas maiores que também não a têm», acrescentou.

Boletim do Trabalho e do Emprego n.º 23

Já foi publicado o Boletim do Trabalho e do Emprego n.º 23. Consulte o documento aqui.

Portugueses estão a pagar menos multas

Nos primeiros quatro meses de 2009, os cofres do Estado receberam menos 14 milhões de euros do que em igual período do ano passado. De acordo com o jornal "i", a variação homóloga regista uma diminuição de 61,3 por cento.

Testamento. Decida quem fica com os seus bens

Se não fizer um testamento, em princípio, os seus activos serão entregues a quem gostaria: cônjuge, descendentes e ascendentes - por esta ordem. Porém, muitas vezes, esse não é o seu desejo. Acontece frequentemente nas uniões de facto, em que, por defeito, o companheiro não tem qualquer direito. No caso de terem filhos, são eles que recebem o seu património. Se não tiverem filhos, então são os pais que herdam ou, na sua ausência, os familiares em linha recta. No limite, se não houver família até ao quarto grau, a herança entra nos cofres do Estado. Ou seja, mesmo passando quase uma vida inteira ao lado do seu companheiro, pode acabar por deixá-lo desamparado.Qualquer que seja a sua situação familiar, a lei permite que disponha de, pelo menos, um terço da sua herança através de testamento. Por exemplo, um casal em união de facto com um filho pode deixar reciprocamente 50% do seu património. A outra metade tem de ir obrigatoriamente para o descendente, porque há familiares que recebem sempre (o cônjuge e os filhos, ou, quando não há, os pais). É preciso que lhe tenha feito muito mal para poder deserdar um dos herdeiros legítimos.Não é necessário que o seu beneficiário seja familiar ou próximo. Pode indicar quase sempre quem quiser (há poucas excepções), embora a herança possa ser recusada pelos destinatários quando for a hora de fazer a divisão.Faça-o acompanhado Um testamento é muito simples de fazer: basta que vá a um cartório notarial com duas testemunhas. Quem redige o texto é o notário, de modo a confirmar que está na plena posse das suas capacidades mentais. Alguns especialistas recomendam que vá munido de um documento passado por um médico que ateste essa capacidade para evitar complicações na altura de abertura do testamento. Um testamento realizado num cartório público custa 184 euros e pode fazer os que quiser, porque o que conta é sempre o último.Quando fizer o testamento preocupe- -se em respeitar as porções do seu património que não pode dispor livremente (até dois terços dos activos; veja o esquema ao lado), para não gerar conflito junto dos seus herdeiros. Contudo, como o valor dos seus bens flutua, o resultado final na altura de abrir o testamento pode ser bastante diferente do programado. Não se preocupe: se as porções que dispôs ultrapassarem os níveis indicados pela lei, é efectuado um ajuste se for pedido pelos herdeiros legítimos. Esse acerto será feito proporcionalmente. Mesmo que os bens sejam indivisíveis, como um imóvel, o ajuste é realizado recorrendo a compensações em dinheiro.Antes de decidir a quem deixar os seus bens, saiba que os seus herdeiros podem ter de pagar impostos sobre a transmissão do seu património. Embora haja isenção para a cara-metade (o que inclui os casados e os unidos de facto), para os descendentes e os ascendentes, todos os outros pagam imposto do selo à taxa de 10%. Até no final se paga impostos.

Mozilla Thunderbird - Gerenciador de Email´s

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Estatuto da Ordem dos Advogados

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