O constitucionalista Jorge Miranda disse hoje que resolveu retirar a sua candidatura ao cargo Provedor de Justiça por uma questão de «dignidade pessoal» e porque o PSD insiste em não aceitar o seu nome. «Resolvi retirar-me da corrida basicamente porque verificou-se que depois de duas votações parlamentares, numa das quais, a segunda, eu tive mais de dois terços dos votos expressos, o Partido Social-Democrata continua a insistir em não aceitar o meu nome, apesar de saber que eu sou uma personalidade independente», afirmou à Lusa Jorge Miranda. O candidato apresentado pelo PS para substituir Nascimento Rodrigues no cargo de Provedor de Justiça disse ainda: «Presumindo que a haver uma terceira votação o resultado seria o mesmo, por uma questão de dignidade pessoal minha e também por respeito pela própria dignidade do Parlamento entendi que não valia a pena continuar». Jorge Miranda contou que quando aceitou ser candidato partiu do «pressuposto que haveria um acordo entre o PSD e o PS» e que inicialmente a ideia era que a sua candidatura fosse apresentada conjuntamente pelos dois partidos, facto que o «PSD não aceitou».
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