De acordo com dados de um relatório da UMAR, elaborado com dados da imprensa e entregue hoje no Ministério da Administração Interna, em 82 por cento de 46 homicídios contabilizados o homicida foi o «outro membro ou ex-membro do casal», fosse em situação de casamento, união de facto ou namoro.
«Este número assustador e trágico, que peca por defeito» devia ter sido tratado separadamente no Relatório Anual de Segurança Interna, considera a UMAR, argumentando que incluí-lo no universo de todos os homicídios cometidos «leva à incompreensão deste especialíssimo fenómeno criminal».
O «homicídio perpetrado contra mulheres por maridos, companheiros e namorados» precisa de ser «invertido drasticamente», o que passará por individualizar estes crimes nas estatísticas e fazer um «alerta social enviado pelos poderes públicos à sociedade que somos e que deve conhecer-se numa das suas mais profundas patologias», defende a UMAR.
O relatório de Segurança Interna referente a 2008 contabilizou dez casos de morte por violência doméstica, situações em que as mulheres morreram em consequência das agressões sofridas.
Com os dados recolhidos na imprensa do ano passado, a UMAR traça um cenário bem mais grave: 41 mulheres mortas pelos companheiros em situações de violência conjugal, a que acrescem seis familiares – filhos, pais ou outros – também assassinados.
Em 28 dos casos, o assassino foi o companheiro da altura, fosse marido ou namorado, enquanto em 13 dos crimes, o homicida foi o ex-companheiro.
Em cinco situações elencadas, o agressor era descendente directo, familiar ou desconhecido. A maioria das vítimas (20) tinha entre 24 e 35 anos. Quanto aos agressores, a maioria tinha entre 36 e 50 anos.
Noticia Lusa/Sol
«Este número assustador e trágico, que peca por defeito» devia ter sido tratado separadamente no Relatório Anual de Segurança Interna, considera a UMAR, argumentando que incluí-lo no universo de todos os homicídios cometidos «leva à incompreensão deste especialíssimo fenómeno criminal».
O «homicídio perpetrado contra mulheres por maridos, companheiros e namorados» precisa de ser «invertido drasticamente», o que passará por individualizar estes crimes nas estatísticas e fazer um «alerta social enviado pelos poderes públicos à sociedade que somos e que deve conhecer-se numa das suas mais profundas patologias», defende a UMAR.
O relatório de Segurança Interna referente a 2008 contabilizou dez casos de morte por violência doméstica, situações em que as mulheres morreram em consequência das agressões sofridas.
Com os dados recolhidos na imprensa do ano passado, a UMAR traça um cenário bem mais grave: 41 mulheres mortas pelos companheiros em situações de violência conjugal, a que acrescem seis familiares – filhos, pais ou outros – também assassinados.
Em 28 dos casos, o assassino foi o companheiro da altura, fosse marido ou namorado, enquanto em 13 dos crimes, o homicida foi o ex-companheiro.
Em cinco situações elencadas, o agressor era descendente directo, familiar ou desconhecido. A maioria das vítimas (20) tinha entre 24 e 35 anos. Quanto aos agressores, a maioria tinha entre 36 e 50 anos.
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