Em Abril de 2008, o Negócios noticiou que o Tribunal do Comércio de Lisboa se encontrava "em completa ruptura". As declarações da juíza presidente levaram o Ministério a reagir: os problemas estavam identificados, iam ser monitorizados e havia soluções na manga. Mais de um ano depois, pouco ou nada mudou. Segundo a juiz presidente do Tribunal do Comércio de Lisboa (TCL), Maria José Costeira, não há processo de insolvência que se resolva em menos de nove meses ou um ano. E com sorte. Basta olhar para as estatísticas: este ano, entre Janeiro e Maio entraram já 458 novos processos. Um número que compara com os 244 contabilizados no mesmo período do ano anterior. "É uma consequência da crise, coisa que não podia ser prevista", reconhece a magistrada, em entrevista ao Negócios.
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