HOME PAGE JURIDICA - NOVA PÁGINA WEB

Boa noite a todos.
Depois de alguns meses de Blog em que abordamos diversas assuntos e tentamos ser o mais actualizados que conseguimos dentro das nossa possibilidades, chegou a hora de mudar e inivar.
Nesse sentido, foi criada uma nova pagina web que irá substituir desde já, mas embora gradualmente para que se possa incorporar todos os conteúdos até agora abordados.
Pode desde já visitar a nova página em www.euricosantos.pt
Espero que seja do agrado.

Código Penal

Foi publicado o Código Penal edição Home Page Jurídica. Consulte ou descarregue o diploma actualizado e com índice na nova página Home Page Jurídica. Entre aqui, registe-se e aceda a muita informação e utilidades jurídicas. Actualizado diariamente.

Newsletter Jurídica n.º 40

Foi publicada mais uma edição da Newsletter Jurídica - edição n.º 40. Pode consultar o documento aqui. Se pretender consultar edições anteriores visite o site Home Page Jurídica.

Boletim do Trabalho e do Emprego

Fui publicada hoje mais uma edição do Boletim do Trabalho e do Emprego. Consulte aqui a edição n.º 27/2009 de 22 de Julho

Código de Registo Predial

Publica-se a actualização ao Código de Registo Predial actualizado pelo Decreto-Lei 122/2009 de 21 de Maio. Clique aqui para visualizar o documento.

Newsletter Jurídica n.º 39

Foi publicada mais uma edição da Newsletter Jurídica - edição n.º 39. Consulte aqui o documento.
Para consultar anteriores edições visite o site Home Page Jurídica

Polícias morrem onze anos mais cedo que restante população

Os agentes de polícia morrem onze anos mais cedo do que a restante população, de acordo com um estudo realizado pelos serviços sociais da PSP, a pedido da respectiva Direcção Nacional. A esperança média de vida de um agente da Polícia de Segurança Pública é de 67,5 anos, onze anos menos que a média da restante população, cuja esperança média de vida chega aos 78,7 anos.
O sindicato dos polícias tem tentado reduzir a idade da reforma que o governo quer fixar nos 60 anos e 40 anos de serviço. Quanto ao estudo, fonte do ministério da Administração Interna diz desconhecer o decoumento, avança o Diário de Notícias.

Funcionários públicos recebem mais que privados

Um estudo do Banco de Portugal (BdP) concluiu que os funcionários do Estado "auferem um salário mensal" acima dos colegas do sector privado, um diferencial remuneratório que tem aumentado ao longo dos anos.
'Os trabalhadores do sector público auferem um salário médio mensal claramente acima dos seus congéneres do sector privado, tendo o respectivo diferencial aumentado ao longo do tempo, de cerca de 50 por cento em 1996 par quase 75 por cento em 2005', concluíram Maria Manuel Campos e Manuel Coutinho Pereira, os autores do documento.
O documento foi elaborado a partir dos recenseamentos da Administração Pública de 1996, 1999 e 2005 e nos quadros de pessoal do sector privado para estes anos e quando compara a remuneração horária, então o diferencial é ainda maior. Este factor é explicado pela menor assimetria e dispersão salarial entre os funcionários públicos e pelo tempo de trabalho mais longo.
Os dados analisados permitiram também concluir que cerca de 50 por cento dos funcionários do Estado têm formação universitária, enquanto no privado apenas 10 apresentam esse nível de estudos académicos. O estudo, que não inclui dados referentes à reforma da Administração Pública lançada em 2005 pelo actual Governo, refere que os trabalhadores do sector privado acompanharam a tendência de contenção de salários imposta aos funcionários do Estado a partir de 2002.
Ainda assim, os dois especialistas sublinham que 'os funcionários públicos têm, porém, um ritmo de progressão na carreira mais lento do que os seus congéneres do sector privado, facto que deverá ter um impacto negativo na sua motivação'.

Imigrantes são 27% dos menores condenados em Portugal

Portugal alberga nos seis centros educativos 199 jovens dos 14 aos 16 anos pela prática de crimes. 81% são crimes de roubo e de furto. Desses quase 200, mais de 50 foram praticados por estrangeiros. Apesar de o Relatório de Segurança Interna revelar que este tipo de criminalidade diminuiu, a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa aponta para o inverso
Mais de um quarto dos jovens condenados em Portugal são estrangeiros. Ou seja: 27%, já que dos 199, com idades entre os 14 e 16 anos, que se encontram internados em centros educativos pela prática de crimes, 54 são de origem estrangeira - a maioria da Europa do Leste e do Brasil. A prática de crimes como furto - simples ou qualificado - e roubo (já com uso de arma de fogo e violência), também simples ou qualificado, estiveram na base das condenações .
Dados fornecidos pela Direcção-geral de Reinserção Social revelam que o número de jovens nos centros educativos é o mesmo em 2007 e 2008. O que parece contraditório com as estatísticas do Relatório de Segurança Interna referentes ao ano passado, já que revela uma diminuição da criminalidade juvenil cerca de 43% relativamente a 2007.
Aliás, a directora- geral de Reinserção Social, Leonor Furtado, em declarações ao DN, confirmou que "a tendência da criminalidade juvenil tem sido a de crescimento", nomeadamente no caso das jovens estrangeiras. Actualmente, das 22 raparigas internadas a cumprir medida tutelar, 13 são estrangeiras, enquanto em 2008, das 12 internadas, apenas quatro eram estrangeiras.
A Procuradoria-geral e Distrital de Lisboa (distrito judicial onde ocorrem maior números de casos de delinquência juvenil)- revelou também, durante esta semana, que em 2006 recebeu 4096 inquéritos tutelares educativos, enquanto em 2007 foram 4860 e, em 2008, 4872 casos. Ou seja: mais um aumento que contraria também os dados do Relatório de Segurança Interna divulgado pelo ministério. Só no Tribunal de Família e Menores de Lisboa foram registados 1606 inquéritos em 2006, 2246 em 2007 e 2215 em 2008.
De acordo com a Lei Tutelar Educativa (ver P&R) as medidas de internamento podem ser cumpridas até que um jovem perfaça 21 anos e têm a duração máxima de três anos, por cada crime cometido.
Actualmente estão 964 jovens a cumprir medidas na comunidade. Destes, 39% são medidas de acompanhamento educativo, 32% de imposição de obrigações como reparar o dano causado - como um vidro partido - e 22% de tarefas a favor da comunidade.
No caso dos crimes mais graves, como o homicídio, pode ser aplicada a um jovem uma medida tutelar educativa até aos 3 anos em regime fechado.
"Existem pontualmente jovens com práticas criminais mais gravosas como o roubo com violência, sequestro, crimes sexuais, as ofensas corporais graves ou mesmo o homicídio", explica Leonor Furtado ao DN. "E depois há uma prática criminal que é a praticada em grupo mas que não são gangues. Em Portugal não há gangues. Há apenas jovens que praticam crimes em grupo", sublinhou também a procuradora do Ministério Público.
No caso dos jovens a cumprir medida tutelar, 81% são de crimes contra a propriedade, 9% contra a liberdade sexual, 6% contra a integridade física, 2% de tráfico e droga e 1% contra a liberdade pessoal. A média etária nos centros educativos é de 16 anos.

Estado sujeito a risco elevado de corrupção na contratação

A administração pública está sujeita a um risco elevado de corrupção nas áreas contratação e da concessão de benefícios, afirma um estudo do Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC), com base num questionário realizado a 700 entidade públicas.
Na análise às respostas do questionário, que ainda prossegue, o CPC, liderado por Oliveira Martins, presidente do Tribunal de Contas, aponta várias tendências nos serviços e organismos que os deixam mais permeáveis à corrupção nestas áreas, recomendando a elaboração e implementação de adequado planos de prevenção.
As várias tendências encontradas apontam falhas que vão desde a atribuição de benefícios públicos sem fundamentar a decisão ou especificar os termos em que quem recebe deve prosseguir a sua actividade e eventuais sanções de que pode ser alvo em caso de incumprimento.

Boletim do Trabalho e do Emprego

Já foi publicada mais uma edição do Boletim do Trabalho e do Emprego. Consulte aqui a edição n.º 26/2009 de 15 de Julho

Crise está a entupir tribunais de trabalho

Tribunal de Trabalho de Lisboa tem mais de 16 mil processos pendentes. Já há julgamentos marcados para 2012. No Porto, todos os dias entram 12 novos processos. O litígio laboral no País, devido à crise, terá crescido entre 15% e 25%
Leonor, 55 anos, deu entrada em Janeiro de 2007 com um processo no Tribunal de Trabalho (TT) de Lisboa em litígio com a AECOOP - uma associação de construtores de obras públicas. Depois de 21 anos como telefonista-recepcionista, viu-se confrontada com o desemprego sem qualquer indemnização. A entidade patronal alegou extinção do posto de trabalho, o que, em seu entender, é um argumento que deve ser analisado pela justiça. Mas o julgamento foi marcado apenas para Março de 2010. Antes disso termina o seu direito ao subsídio de desemprego.
No TT de Lisboa os julgamentos já estão a ser marcados a três anos de distância. Existem ali mais de 16 mil processos pendentes. No TT do Porto entram diariamente 12 novos processos. Mas a morosidade regista-se em todos os tribunais do País com este tipo de especialização, devido, sobretudo, ao impacto da crise económica e financeira. As empresas reduzem quadros, extinguem postos de trabalho, encerram. Os tribunais acabam invadidos com milhares de processos. O secretário de Estado Adjunto e da Justiça, Condes Rodrigues, já admitiu publicamente que as acções laborais tenham aumentado entre 15% e 25% no País. O Ministério da Justiça (MJ), no entanto, avançou com números oficiais que apontam para um aumento de 10%.
Em Lisboa, porém, a culpa da morosidade não é tanto pelo aumento dos litígios entrados. Na realidade, nem sequer houve grandes oscilações relativamente aos anos anteriores. O problema terá sido a "falta de análise", segundo uma fonte judicial.
Acontece que, em Setembro de 2007, o Ministério da Justiça (MJ) decidiu extinguir cinco secções, uma em cada um dos cinco juízos, além das cinco secções centrais. Cada juízo tem agora apenas duas secções, mantendo-se os 15 magistrados judiciais - dez efectivos e cinco auxiliares. Mas, se antes trabalhavam ali 75 oficiais de justiça, agora são apenas 34. Quando passou por ali a reportagem do DN, numa secção encontravam-se apenas dois funcionários. Noutras havia três. "O que é manifestamente insuficiente e faz com que os processos emperrem nas secretarias", explicou ao DN Fernando Jorge, presidente do Sindicato dos Funcionários Judiciais (SFJ). Naquele tribunal já há julgamentos marcados para 2012.
Também no TT do Porto, no espaço de um ano, apenas, registou-se um acréscimo de processos na ordem dos 25%. "Está-se a tornar humanamente impossível trabalhar", referiu ao DN o juiz-presidente Paulo Silva. O número de funcionários não aumentou, bem pelo contrário. Dos seis juízes que existiam ali há dois anos apenas quatro estão ao serviço. Neste momento já se marcam diligências para 2010.
"Desde há sensivelmente dois anos que notamos esse aumento de processos, sendo uma situação mais acentuada nos últimos meses. Em média, todos os dias, dão entrada aqui 12 novos processos", explicou o juiz. O resultado é que todos têm de trabalhar sem pausas e muitas vezes para além da hora laboral. Com a redução do número de juízes, os que ficaram sofreram uma sobrecarga de 50%. "Neste momento estamos com algumas dificuldades mas temos dado o nosso melhor", salientou.
O TT do Porto tem actualmente 3 500 processos em mãos. Funciona em três edifícios antigos e nada adaptados para este serviço na Rua da Boavista. Um quarto do edifício ficou muito danificado e inutilizável há cerca de quatro meses na sequência de um incêndio ocorrido num prédio contíguo que tinha sido restaurado para acolher um hotel de charme.
"Nenhum processo ficou queimado mas a água que entrou, devido à acção dos bombeiros no combate às chamas no edifício vizinho, molhou muitos documentos. informou Paulo Silva.

Jardim quer proibir o comunismo

O PSD/Madeira quer a extinção do representante da República e propõe a criação da figura do presidente da região como poder de veto
É uma autêntica revolução a proposta de lei de revisão constitucional do PSD/Madeira, documento autónomo que será defendido por Alberto João Jardim na sessão do Parlamento Regional do próximo dia 22, e que o líder regional espera que venha a ter a concordância e apoio de Manuela Ferreira Leite. A presidente do PSD estará presente na festa do Chão da Lagoa, marcada para 27.
O PSD/M exige que a referência a regiões autónomas no texto constitucional se faça em maiúsculas, que a expressão Estado Unitário seja substituída por Estrutura do Estado. Os sociais-democratas madeirenses pretendem que haja um esclarecimento de que, em matéria de regimes políticos, "a democracia não deve tolerar comportamentos e ideologias autoritárias e totalitárias, não apenas de direita, caso do fascismo, esta expressamente prevista no texto constitucional em vigor, como igualmente de esquerda, caso do comunismo", refere o documento a que o DN teve acesso.
Na exposição de motivos, o PSD advoga que "chegou a hora de se fazer uma reavaliação global" do funcionamento do sistema político-constitucional em relação às Regiões Autónomas e, em particular, à Madeira. Daí defender-se uma "radical mutação nas disposições constitucionais de concretização dos poderes regionais".
De acordo com o documento a que o DN teve acesso, o PSD/M propõe a extinção do "vigilante oficial", representante da República; a possibilidade de candidaturas independentes às eleições legislativas regionais; a existência de partidos regionais; a possibilidade de as assembleias legislativas regionais, deputados e grupos parlamentares, bem como grupos de cidadãos eleitores, e o próprio presidente da Região Autónoma - nova figura proposta pelo PSD - poderem convocar referendos regionais sobre matérias de interesse regional que devam ser decididas pelos órgãos do Estado ou das Regiões Autónomas. Tudo isto "sem interferência de órgãos estranhos, como são os órgãos de soberania".
Na constituição actualmente em vigor, só o Presidente da República pode convocar referendos nas ilhas.
O texto apresenta mais de 30 alterações, entre elas a reconfiguração dos órgãos de Governo Regional, surgindo, deste modo, o cargo de presidente da Região Autónoma, que cumula a posição de chefe do Governo Regional com poderes de promulgação e veto dos diplomas regionais, entre outras. O PSD pretende, ainda, o reforço da superioridade dos estatutos político-administrativos, "verdadeiras constituições regionais em relação aos demais actos legislativos ordinários, do Estado ou das Regiões Autónomas", refere.

Famílias portuguesas estão a ficar mais pobres

Aumentou o risco de pobreza entre os desempregados, empregados e menores de 18 anos, segundo um inquérito do INE. E diminuíram os reformados abaixo do limitar da pobreza, para o que contribui o complemento solidário para idosos
Os empregados, os desempregados e os menores de 18 anos - ou seja, as famílias portuguesas - estão a ficar mais pobres, com a excepção dos reformados, grupo a quem é atribuído o "complemento solidário para idosos". É esta diminuição que faz com que o risco de pobreza da população portuguesa se tenha mantido nos 18% em 2007, segundo o Inquérito às Condições de Vida e Rendimento, ontem divulgado pelo Instituto Nacional de Estatística. (INE).
O "complemento solidário para idosos" é a explicação que analistas e o próprio Governo dão para o risco de pobreza entre os reformados ter diminuído de 26% (2006) para 23% (2007). Desde que este apoio social foi criado, em 2005, mais de 120 mil idosos saíram da situação da pobreza, segundo dados do Governo, citados pela agência Lusa.
Mas aquela conclusão também pode ser preocupante, segundo Manuela Silva. A economista, ex-professora universitária e pioneira nos estudos em Portugal sobre a pobreza, está preocupada sobretudo com o aumento do risco de pobreza entre os desempregados (de 32% para 35%) e empregados (10% para 12%). Isto é, entre a população activa.
"O desemprego é um factor de risco, nomeadamente nas famílias em que afecta ambos os membros do casal, porque o desemprego atinge as classes com menores rendimentos", explica Manuela Silva. A situação de vulnerabilidade também faz com que o risco de pobreza tenha aumentado de dez para 12% entre a população empregada. "Há mais pessoas a viver numa situação de pobreza, mesmo entre os que têm trabalho, porque os salários estão mais baixos e há uma maior precariedade de emprego", justifica a economista.
Aqueles dois factores afectam directamente os menores de 18 anos, já que o inquérito às condições de vida e rendimento é feito junto das famílias residentes em Portugal. E o índice de pobreza neste grupo passou de 21% para 23%.
Outra das indicações do estudo é a diminuição das desigualdades sociais na população portuguesa, já que os 20% dos mais ricos têm um rendimento 6,1 vezes superior ao dos 20% mais pobres, quando em 2006 a proporção era de 6,5.
Aquelas conclusões não são bons indicadores do estado de saúde da economia portuguesa, sobretudo se pensarmos que não incidem sobre 2008, onde a crise económica terá um maior impacto, segundo Manuela Silva. E sublinha: "A pobreza configura uma violação dos direitos humanos, como foi votado numa resolução da Assembleia da República o ano passado, e não é apenas com políticas de subsidiação que se combate. É preciso uma estratégia articulada e com políticas em vários domínios, nomeadamente nas áreas da educação, da habitação e da saúde".

Mediador do Crédito toma Posse em Cerimónia no MFAP

A cerimónia de tomada de posse de João Amaral Tomaz como mediador do crédito decorre hoje, 15 de Julho, no Ministério das Finanças e da Administração Pública (MFAP). O mediador do crédito, recentemente introduzido no ordenamento jurídico português, visa a defesa e a promoção dos direitos, garantias e interesses legítimos de todos os que sejam parte em relações de crédito.
Em
comunicado, o MFAP adianta que o Ministro de Estado e das Finanças, Fernando Teixeira dos Santos, vai conferir posse a João Amaral Tomaz como mediador do crédito, figura criada pelo Decreto-Lei n.º 144/2009, de 17 de Junho, numa cerimónia que decorre na tarde de 15 de Julho, no MFAP.
Nomeado por resolução do Conselho de Ministros e com um mandato de dois anos, compete ao mediador “defender e promover os direitos, garantias e interesses legítimos de quaisquer pessoas ou entidades em relações de crédito, designadamente no domínio do crédito à habitação, com vista a contribuir para melhorar o acesso ao crédito junto do sistema financeiro”.
A sua actividade visa, ainda, a “promoção da literacia financeira em matéria de crédito”, bem como “o dever de colaboração com o Banco de Portugal no sentido de contribuir para o cumprimento das regras legais relativas à concessão de crédito” e “o exercício, com imparcialidade e independência, de um papel de mediação”.

Adicionada nova legislação gratuita

Foi actualizada a legislação gratuita disponibilizada pelo sitio Home Page juridica.
Consulte aqui os diplomas mais recentes que foram publicados:
- Estatuto do Administrador da Insolvência;
- Estatuto Disciplinar dos Trabalhadores que Exercem Funções Públicas;
- Estatuto dos Tribunais Administrativos e Fiscais;
- Código do Imposto Único de Circulação.

Detenções feitas pela ASAE podem ser nulas

A Relação de Lisboa declarou que a ASAE não pode ter funções de polícia. Ministério Público recorreu para o Constitucional. Se for confirmada a decisão, todos os autos e detenções serão inválidos. E pode haver pedidos de indemnizações em série.
Caso o Tribunal Constitucional (TC) venha a declarar em três casos concretos a inconstitucionalidade da ASAE enquanto órgão de polícia criminal, todos os actos praticados pela mesma em processos pendentes podem "ir parar ao lixo".
A explicação é da-da pelo juiz desembargador António Martins, em declarações ao DN.
Em acórdão de 25 de Junho, o Tribunal da Relação de Lisboa considerou inconstitucional - num caso concreto do Tribunal de Almada de jogo ilícito em que a ASAE deteve a arguida - a transformação da autoridade em polícia criminal. Isto porque essa competência foi apenas aprovada pelo Governo sem discussão ou autorização do Parlamento como foi feito na definição das competências da PJ, PSP., GNR e SEF. O acórdão sustenta esta tese dizendo que foi violada a "reserva de lei da Assembleia da República", pode ler-se na decisão.
"Se o TC vier a confirmar a decisão da Relação estamos perante um caso muito grave. Há muitas detenções, muitos autos que, nesse pressuposto vão ser mandados para o lixo", sustenta o também presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses. "O grave neste caso é a ligeireza com que se legisla em Portugal e as consequências que isso pode ter na Justiça portuguesa por responsabilidade alheia ao sector da justiça", queixa-se António Martins.
"Se aquela declaração concreta de inconstitucionalidade vier a verificar-se, pelo TC em 3 casos concretos a norma em causa passa, de forma obrigatória e geral, a ser inconstitucional, deixando de vigorar no sistema jurídico português", explica igualmente o advogado Luís Filipe Carvalho, em declarações ao DN. Que argumenta que tal facto poderá ser fundamento para pedidos de indemnização "por quem tenha sido lesado pela intervenção da ASAE, nomeadamente por ter sido detido ou alvo de buscas ou apreensões", apontou o advogado.
No mesmo acórdão, o Ministério Público discordou da decisão da Relação e o acórdão já seguiu para apreciação da constitucionalidade.
A Confederação do Comércio e Serviços de Portugal considerou que a actuação da ASAE, quer seja constitucional ou inconstitucional, tem revelado "zelo exagerado". "A actuação, independentemente de ser ou não constitucional, em termos de aplicação da lei, tem exageros", disse fonte oficial.
Esta autoridade já protagonizou casos paradigmáticos como as rusgas a feiras, proibição de colheres de pau nos restaurantes ou definição de regras na confecção de enchidos.

Justiça: Alfredo José de Sousa assume hoje cargo de Provedor

Alfredo José de Sousa assume hoje o cargo de Provedor de Justiça, pondo fim a um processo que se arrastou durante um ano e correu célere após a renúncia de Jorge Miranda à candidatura para suceder a Nascimento Rodrigues.
PS e PSD anunciaram a 26 de Junho o nome do ex-presidente do Tribunal de Contas como candidato a Provedor de Juastiça, um dia depois de o constitucionalista Jorge Miranda, apresentado pelo grupo parlamentar socialista, ter retirado a sua candidatura ao cargo, para o qual são exigidos dois terços dos votos na Assembleia da República.
A saída de cena de Jorge Miranda, cujo nome nunca foi aceite pelo PSD, partido em que chegou a militar, permitiu que os dois maiores partidos chegassem de imediato a acordo sobre outro nome, o de Alfredo José de Sousa.

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Imigração clandestina volta a crescer em Portugal

De acordo com o último relatório do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, surgiram mais 4.500 ilegais em 2008. Hoje são 440 mil.

ERS instaurou 243 processos de contra-ordenação em 2008

A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) instaurou, durante o ano de 2008, 243 processos de contra-ordenação, na maioria relacionados com o livro de reclamações, das quais resultaram 147 sanções.
Segundo o relatório sobre a actividade regulatória da ERS em 2008, hoje apresentado, 192 dos processos de contra-ordenação relacionam-se com a inexistência do livro de reclamações; dez dizem respeito à recusa em entregar o mesmo livro aos utentes; 17 têm a ver com a falta de afixação visível do aviso da existência do livro; e 12 com outras ilegalidades relativamente à utilização do livro de reclamações. Também foram instaurados 12 processos de contra-ordenação por não colaboração com a ERS.
Durante 2008, a ERS emitiu decisão sobre 202 dos 243 processos, bem como 29 que transitaram de 2007. Resultaram dessas decisões 147 sanções - 19 coimas e 128 admoestações.
Segundo o documento, o valor total das coimas aplicadas ascendeu a 53.625 euros - variando as coimas entre os 125 euros e os 15 mil euros.

Manual para prevenção rodoviária apresentado em Lisboa

Um manual para ajudar os países europeus a conceber e implementar campanhas de prevenção rodoviária vai ser apresentado hoje em Lisboa, disse à Lusa o administrador da Prevenção Rodoviária Portuguesa.
O Manual Cast é o resultado de um trabalho de três anos, financiado pela União Europeia, e que envolveu 19 instituições congéneres da PRP e 15 países da Europa.
«O objectivo deste manual é traçar a metodologia para conceber e implementar campanhas de prevenção rodoviária, determinando como devem ser feitas e se são ou não eficazes», explicou o administrador da Prevenção Rodoviária Portuguesa (PRP), José Manuel Trigoso.
O manual recomenda, nomeadamente, que seja feito um estudo prévio do impacto de uma campanha e um outro depois desta ser implementada. «Só assim é possível conseguir um bom trabalho», realçou o responsável.
O trabalho desenvolvido nestes últimos três anos visou ainda facultar os instrumentos necessários para os responsáveis por campanhas rodoviárias poderem organizar o seu trabalho e avaliá-lo.
É necessário «que todas as acções de sensibilização para a sinistralidade sejam avaliadas», frisou José Manuel Trigoso.

Noticia Diário Digital

Quatro milhões em três meses para pensões de alimentos

Todos os anos aumenta o número de menores que recebem pensão de alimentos pelo Fundo de Garantia da Segurança da Social, um apoio do Estado quando um dos elementos do ex-casal não paga. Mas podia crescer mais se a lei e a lentidão da justiça não dificultassem o acesso das famílias àquela ajuda, protegendo os pais faltosos, dizem juristas e famílias.

Noticia Diário de Noticias

Cada vez mais polícias compram material à sua custa

O medo de serem agredidos ou baleados está a levar cada vez mais polícias a gastar do seu bolso para comprarem equipamento de protecção. Há empresas que fazem descontos e deixam pagar a prestações.
Os agentes da PSP e militares da GNR estão a comprar, às próprias custas, equipamento básico de protecção pessoal que não está a ser garantido pelos comandos. Chega ao ponto de as maiores estruturas sindicais destas forças de segurança terem feito acordos com empresas privadas para conseguirem descontos e facilidades de pagamento a prestações.
Segundo informação recolhida pelo DN, estas aquisições aumentaram 40% no último ano e os pedidos de informação duplicaram.
"A partir do momento em que os polícias começaram a assistir ao aumento do crime violento e a ver colegas a morrer e a ficarem feridos, instalou-se um grande sentimento de insegurança e a necessidade de se sentirem mais protegidos", explica Paulo Rodrigues, presidente a ASPP (Associação Sindical de Profissionais de Polícia). Dá como exemplo o Corpo de Intervenção, uma unidade de elite da PSP, ao qual pertence, cujos elementos compraram "vário material à sua conta, incluindo coletes anti-balas". O sindicalista diz que "há destacamentos do CI que caso tenham de sair todos para uma operação não têm coletes para todos. Por isso houve elementos que sentiram necessidade de os comprar". E não são baratos (ver imagem ao lado).
Para responder "a estas preocupações, cada vez mais frequentes, dos polícias", a ASPP fez um acordo com uma empresa da especialidade - por sinal a mesma vende para o ministério da Administração Interna (MAI) - para que os associados "pudessem adquirir o equipamento com garantia de qualidade e com facilidades de pagamento".
Quer a ASPP quer a Associação Profissional da GNR (APG) garantem que não "ganham nada com o negócio". O dirigente da APG, José Manageiro, lamenta que "se chegue a este ponto: como o Estado não cumpre as suas obrigações nesta matéria, têm de ser os profissionais a pagar do seu bolso a protecção da própria vida". "Os decretos-lei não desviam as balas e se não for assim não se sentem protegidos", acrescenta.
O MAI remete a responsabilidade para a PSP e GNR. O porta-voz lembra que "as verbas para equipar as Forças de Segurança saem do Orçamento de Estado proposto pelo Governo e aprovado pela Assembleia da República, cuja execução é assegurada pelo MAI. A actividade respeitante à organização, gestão e aquisição de meios e equipamentos é da competência da Direcção Nacional da PSP e do Comando-Geral da GNR".
Se houvesse dúvidas sobre o sentimento de insegurança dos polícias elas são eliminadas com o "aumento de 40% nas encomendas, só no último ano", segundo o director da empresa que fez o protocolo. "Num ano de crise as nossas vendas dispararam e 97% dos nossos clientes são polícias", sublinha Carlos Amaro.
O sucesso do "kit policial" foi tal que vai ser lançada uma nova campanha que aumenta de 13 para 35 elementos o conjunto de protecção pessoal que este empresário considera "básico" para um polícia. Das simples algemas, aos coldres, passando por botas, até ao colete balístico, tudo pode ser adquirido em prestações. O "kit" total custa cerca de 1260 euros.

Tribunal da Relação considera ASAE inconstitucional

O Tribunal da Relação de Lisboa considerou inconstitucional a transformação da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) em polícia criminal. Em causa estão os poderes reforçados resultantes de legislação elaborada pelo Governo em 2007 sem a autorização do Parlamento.
O alargamento de competências da ASAE inclui a possibilidade de efectuar apreensões, detenções e até mesmo escutas telefónicas.
Segundo a edição desta terça-feira do ‘Diário Económico', a questão já tinha sido levantada por vários juristas, mas pela primeira vez um tribunal superior pronunciou-se sobre a matéria.
O caso vai agora ser avaliado pelo Tribunal Constitucional, o último órgão de recurso, mas a ASAE só será definitivamente considerada inconstitucional se os conselheiros entenderem, em três casos concretos, que o diploma viola a Constituição.

Noticia Correio da Manhã

Conselho de Ministros propõe Novas Práticas Bancárias no Crédito à Habitação

O Conselho de Ministros aprovou, no passado dia 9 de Julho, um decreto-lei que vem alterar o regime que regula as práticas bancárias na concessão e na renegociação do crédito à habitação, “introduzindo novas regras com vista a uma maior transparência e a uma maior protecção do consumidor de produtos de crédito”. Este diploma, aprovado em Conselho de Ministros, procede à segunda alteração ao Decreto-Lei n.º 51/2007, de 7 de Março, que regula as práticas bancárias na concessão do crédito à habitação, estendendo o seu regime a outros contratos de crédito garantidos pelo mesmo imóvel e reforçando o direito do consumidor à informação, procedendo ainda à extensão a este tipo de créditos do regime estabelecido pelo Decreto-Lei n.º 171/2008, de 26 de Agosto.
Segundo o Decreto-Lei, para facilitar a mobilidade do crédito associado à habitação, “estende-se o regime do crédito à habitação aos créditos paralelos cuja garantia bancária incida sobre o mesmo imóvel que o crédito à habitação, em especial no que respeita às comissões de reembolso antecipado e transferências”.
Este diploma vem ainda proibir a prática adoptada pelos bancos de elevar spreads já contratados. Tendo em conta a prática bancária de negociar a redução do spread do crédito à habitação como contrapartida da aquisição de outros produtos financeiros, "prevê-se agora a obrigatoriedade de informar o consumidor da Taxa Anual Efectiva Revista, permitindo assim a comparação dos custos e benefícios nas várias opções oferecidas".
Segundo o Decreto-Lei, perante “o facto de vários consumidores terem vindo a ser confrontados com um aumento do spread fundado no incumprimento das condições de contratação, estabelece-se ainda a prescrição daquelas condições no prazo de um ano após a sua não verificação”.

BCE: Contrafacção de notas aumentou 17%

O número de notas falsas de euros apreendidas aumentou nitidamente no primeiro semestre de 2009, anunciou hoje o Banco Central Europeu (BCE).
No total, 413.000 notas contrafeitas foram retiradas da circulação, o que representa um aumento de 17 por cento face ao segundo semestre de 2008, precisa a instituição num comunicado.
Segundo o BCE, esta progressão está inteiramente ligada a uma maior propagação "de classes de contrafacção" - ou seja, séries de notas falsas tendo a mesma origem - já conhecidas, e não à aparição de novas.
No final de Junho, uma importante apreensão foi feita na Bulgária. A polícia deteve 17 alegados falsários e apreendeu por 400.000 euros de notas falsas, destinadas aos vários países da União Europeia.
Em Fevereiro, foram os alegados dirigentes de uma rede suspeita de ter inundado o mercado europeu de notas falsas de 100 euros que foram detidos em Belgrado (Sérvia).
Comparado ao número de notas verdadeiras em circulação, 12,5 mil milhões, o número de notas falsas continua modesto, nota o BCE. As notas de 20 e 50 euros são as mais contrafeitas, com 48,5 e 34 por cento do total.
A esmagadora maioria das notas falsas (mais de 98 por cento) foi aprendida nos dezasseis países da zona euro, cerca de 1 por cento em Estados membros da União Europeia, e menos de 0,5 por cento noutras regiões do mundo.

ACT: mais de 10 mil trabalhadores com salários em atraso

Nos primeiros seis meses do ano, o número de trabalhadores com salários em atraso detectados pelos inspectores da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) ultrapassou os 10 mil, revelou à agência Lusa o inspector-geral.
De acordo com Paulo Morgado de Carvalho, até ao final de Junho foram detectados salários em atraso ou pagos abaixo do mínimo definido por lei ou convenções colectivas, em 10.608 trabalhadores.
Comparando com o mesmo período do ano anterior, a ACT encontrou mais 3.277 trabalhadores com salários em atraso, face aos 7.331 registados em 2008.
De Janeiro a Junho, entre as 10.938 empresas inspeccionadas, a ACT encontrou dívidas de 6,7 milhões de euros aos trabalhadores.
No primeiro semestre do ano passado, o montante relativo a 8.225 estabelecimentos visitados tinha sido de 4,7 milhões de euros, o que representa uma subida de mais de 40 por cento no primeiro semestre deste ano em termos de montantes devidos aos trabalhadores, num crescimento de dois milhões de euros.
Os sectores detectados com mais montantes em dívida aos trabalhadores foram a construção civil (com salários em atraso no montante de 1,5 milhões de euros) e a banca (614 mil euros).
A par da falta de pagamento aos trabalhadores, as empresas acumularam também 1,5 milhões de euros de dívidas à Segurança Social, mais 449 mil euros do que o detectado há um ano atrás.
Nesta matéria, o comércio por grosso, a indústria hoteleira e a indústria química são os sectores onde se observaram mais irregularidades em termos de contribuições à Segurança Social.

Noticia Diário de Noticias

Ano judicial com balanço negativo

No ano em que o Campus da Justiça de Lisboa ‘matou’ o Tribunal da Boa-Hora e o mapa judiciário foi redesenhado, o processo Casa Pia continuou a marcar a actualidade pela ausência de acórdão, e os crimes sexuais deram lugar aos escândalos financeiros, com as investigações ao BPN, BPP e ainda ao polémico caso Freeport, a envolver o nome de Sócrates.
O processo de pedofilia da Casa Pia, com 537 audiências, volta a transitar para o ano judicial seguinte, e espera-se sentença até 2010. Em Agosto os magistrados vão de férias, e mais uma vez com críticas ao Governo e a Alberto Costa, no último Verão como ministro da Justiça.
"O aumento da criminalidade violenta e a dificuldade de ter uma resposta jurisdicional adequada vieram reforçar a convicção de que as alterações penais feitas em 2007 não contribuíram para melhorar a justiça criminal", disse à Lusa o secretário-geral do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, Rui Cardoso, defendendo que a gestão do Sistema Integrado de Informação Criminal deveria ser entregue ao Ministério Público.
O bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto, prefere sublinhar que há "cada vez mais assuntos jurídicos que são retirados dos tribunais", considerando que se trata de "um perigoso retrocesso civilizacional". Marinho critica ainda o aumento das custas judiciais e diz que "assim é fácil ao Governo dizer que as pendências diminuíram". Já o presidente da Associação Sindical dos Juízes, António Martins, afirma que o sistema informático Citius "constitui o mais grave desastre da Justiça".
APONTAMENTOS
MAPA JUDICIÁRIO
O novo mapa, que reduz as comarcas de 231 para 39, entrou em fase experimental em três locais em Abril. Em 2010, será alargado a todo o território.
SISTEMA DE CITIUS
No âmbito da política de desmaterialização, o sistema informático Citius já é obrigatório nos processos cíveis, mas os juízes afirmam que este sistema nãoé seguro.
CUSTAS JUDICIAIS
Em Abril, entrou em vigor um novo regulamento das custas judiciais que acabou com o princípio do pagamento faseado. Os advogados contestam.
CAMPUS DA JUSTIÇA
Na última semana terminou a transição de todos os tribunaise serviços de Justiça para o novo Campus de Lisboa, no Parque das Nações, fechando-se o Tribunal da Boa-Hora.

Provedor: Alfredo José de Sousa eleito por votação que excedeu "por larga margem" dois terços necessários.

O juiz-conselheiro Alfredo José de Sousa foi eleito para suceder a Nascimento Rodrigues no cargo de Provedor Justiça, pondo termo a um impasse de um ano. O candidato proposto pelo PS e PSD foi eleito por 198 dos 217 deputados que participaram na votação (quatro votaram ´não´, 10 abstiveram-se e foram registados três votos nulos e dois em branco).

Exame final de Agregação - Ordem dos Advogados

Com o intuito de facilitar o estudo e preparação de todos os Advogados Estagiários para o próximo Exame Final de Agregação da Ordem dos Advogados, compilei um conjunto de informação relevante que ajuda no estudo, a saber:
  • Exames finais de agregação de anos anteriores;
  • Grelhas de correcção;
  • Planos dos cursos da fase complementar;
  • Planos dos cursos da fase inicial.

Para fazer o download desta compilação de documentos clique aqui.

TAXA DE JURO COMERCIAL PARA O 2º SEMESTRE DE 2009

Em conformidade com o disposto no n.º 2 da Portaria n.º 597/2005, publicada no Diário da República, 1ª Série – B, n.º 137, de 19 de Julho de 2005, dá-se conhecimento que a taxa supletiva de juros moratórios relativamente a créditos de que sejam titulares empresas comerciais, singulares ou colectivas, nos termos do § 3º do artigo 102º do Código Comercial, em vigor no 2º semestre de 2009 é de 8,00 %.
Em 1 de Julho de 2009
Pode já descarregar a nossa ferramenta de cálculo de juros comerciais actualizada de acordo com a nova taxa aqui.
AVISO: Esta versão está corrigida e encontra-se actualizada. A anterior versão disponibilizada na Quarta feira continha um erro de soma de valores. Pedimos desculpa pelo incómodo.

Sistema de Mediação Penal abrange Novas Comarcas

O Sistema de Mediação Penal (SMP) está disponível, desde 9 de Julho, nas comarcas do regime experimental do Mapa Judiciário (Alentejo Litoral, Baixo Vouga e Grande Lisboa Noroeste) e nas comarcas do Barreiro, Braga, Cascais, Coimbra, Loures, Moita, Montijo, Santa Maria da Feira, Setúbal e Vila Nova de Gaia, passando a abranger um total de 31 municípios. O SMP foi lançado pelo Ministério da Justiça em Janeiro de 2008, começando por funcionar nas comarcas de Aveiro, Oliveira do Bairro, Porto e Seixal, sendo agora estendido a novas comarcas. Com este alargamento vai beneficiar mais portugueses, “que passam a dispor de um relevante instrumento para, em matéria penal, ajudar a apaziguar conflitos, através do trabalho dos mediadores e da obtenção de acordos”. Segundo o Ministério da Justiça (MJ), “a mediação penal permite que as partes em litígio possam, em matéria penal, beneficiar da intervenção de um mediador, que promove a aproximação de posições no sentido de obter um acordo que permita a reparação dos danos e a restauração da paz social”. Podem ser remetidos a mediação penal “os crimes relacionados com a pequena e média criminalidade”, nomeadamente crimes de furto, dano, injúria ou ofensa à integridade física. Esta pode ser utilizada “nos crimes cujo início do processo depende de queixa dos particulares, quando a pena a aplicar não seja superior a cinco anos”. A mediação penal permite, assim, resolver os conflitos relacionados com a pequena criminalidade de forma mais rápida, encontrando soluções mais adequadas do que penas de prisão; realizar uma efectiva compensação da vítima; e descongestionar os tribunais.

Remodelação do sitio Home Page Jurídica. Sugestões

A administração do sitio Home Page Jurídica irá realizar a partir do dia 18 de Julho uma remodelação da página e da oferta de conteúdos aos utilizadores do site. Com o intuito de melhorar a qualidade do "serviço" prestado solicitamos que deixe aqui o seu comentário ou sugestão de conteúdo ou alteração ao site. A criação de uma página de fácil navegação e com conteúdo relevante é nosso objectivo. Aguardamos as vossas opiniões. Obrigado.

Newsletter Jurídica n.º 38

Foi publicada mais uma edição da Newsletter Jurídica (n.º 38). Consulte aqui o documento. Se quiser consultar edições anteriores visite o sitio Home Page Jurídica. Se ainda não subscreveu a Newsletter Jurídica faça-o hoje mesmo e receba comodamente no seu email o documento.

Trabalha exposto em montra

Superjuiz Carlos Alexandre, que meteu na cadeia o banqueiro Oliveira e Costa, o suspeito da bomba no bar O Avião ou, há uma semana, o gang do multibanco, está instalado num gabinete do novo parque da Justiça, em Lisboa, que o expõe a uma grave quebra de segurança. O Tribunal Central de Instrução Criminal foi colocado no rés-do-chão de um prédio com paredes de vidro, que não são à prova de bala e que dão uma visão completa sobre o que se passa no interior. Pode ver-se o juiz a trabalhar, a ler processos – vigiar todos os seus passos, fotografá-lo, como o CM fez na manhã de ontem.

Alberto Costa inaugura hoje comarca do Litoral Alentejano

O ministro da Justiça inaugura esta sexta-feira as instalações do novo Tribunal e do remodelado Palácio da Justiça de Santiago do Cacém, sede da comarca-piloto do Litoral Alentejano, depois de obras de cerca de 1,8 milhões de euros. A comarca-piloto do Litoral Alentejano entrou em funcionamento a 14 de Abril, bem como as do Baixo Vouga e de Lisboa Noroeste, estando previsto um período experimental de dois anos, no âmbito do novo mapa judiciário, que organiza os actuais 231 tribunais de comarca em 39 circunscrições. A inauguração oficial do novo Tribunal de Sines pelo ministro da Justiça, Alberto Costa, está agendado para as 11:00 e do remodelado Palácio da Justiça de Santiago do Cacém, para as 12:30.

Provedor: AR elege hoje sucessor de Nascimento Rodrigues

Os deputados devem eleger esta sexta-feira como Provedor de Justiça o juiz-conselheiro Alfredo José de Sousa, proposto pelo PS e PSD, mas que reúne o apoio dos restantes partidos, terminando assim um impasse de um ano. Depois de Nascimento Rodrigues ter renunciado ao cargo no passado dia 3 de Junho, quase um ano depois de ter terminado o seu mandato na Provedoria de Justiça sem que tivesse sido substituído, PS e PSD chegaram a acordo no final do mês passado, apresentando como candidato Alfredo José de Sousa, especialista em Direito Fiscal e ex-presidente do Tribunal de Contas. Este acordo entre os dois partidos com maior representação parlamentar surge depois de duas votações falhadas no Parlamento, quando PS, PSD, PCP e Bloco de Esquerda apresentaram candidatos diferentes.

Recomendações para Prevenir Contágio com Gripe A

O Ministério da Saúde emitiu um comunicado com algumas recomendações de prevenção da Gripe A para instituições. Perante o progressivo aumento de casos em Portugal, o Ministério adianta que “não há qualquer razão para alarme, mas sim para uma atenção redobrada”. Importa assim saber mais sobre os sintomas, o contágio e as medidas de protecção contra a gripe. Relativamente aos sintomas, estes são semelhantes aos da gripe sazonal, nomeadamente: tosse, dores de garganta e musculares, dores de cabeça, febre de início súbito, cansaço, entre outros que estão nomeados no documento. O vírus transmite-se através de gotículas libertadas com a tosse ou os espirros, mas também através do contacto com os olhos, nariz ou boca, de mãos que contactaram com objectos ou superfícies contaminadas. A deficiente lavagem das mãos, a permanência em ambientes fechados e pouco arejados e os cumprimentos pessoais podem facilitar o contágio. Importa, por isso, conhecer algumas medidas de protecção contra a gripe, sendo de destacar a necessidade de lavar as mãos com frequência (consulte no documento o modo correcto de fazê-lo) e tapar a boca e o nariz com um lenço de papel, no caso de espirrar ou tossir. Para saber mais sobre o Vírus da Gripe A (H1N1) consulte o documento “Prevenção da Gripe A – Recomendações para Instituições”, principalmente a área das medidas de protecção contra a gripe e a informação sobre o contágio. No caso de sentir sintomas da gripe, permaneça em casa e contacte a Linha Saúde 24 (808 24 24 24). Através desse serviço, perante os sintomas descritos e informações prestadas pelo utente, é possível verificar se se trata de uma suspeita de Gripe A. Pode acompanhar toda a informação, nomeadamente comunicados, recomendações, plano de contingência e notícias na página do site do Ministério da Saúde dedicada ao Vírus da Gripe A (H1N1).

Boletim do Trabalho e do Emprego

Foi publicada mais uma edição do Boletim do Trabalho e do Emprego. Consulte aqui o BTE n.º 25/2009 de 8 de Julho.

Estudo indica que maioria dos juízes não confia no programa informático CITIUS

Um estudo da Associação Sindical dos Juízes Portugueses (ASJP) sobre a utilização do CITIUS revela que 60 por cento dos juízes não confiam na fiabilidade e segurança do programa informático. O estudo, a que a agência Lusa teve acesso e que será apresentado hoje, às 12h00, no Palácio de Justiça de Lisboa, refere que 79 por cento dos juízes inquiridos - que representam 13,3 por cento do total de profissionais que trabalham com o programa - consideram que o tempo gasto no despacho de expediente diário dos processos aumentou depois da utilização deste programa informático. Segundo as conclusões do inquérito, que incidiu sobre os primeiros seis meses de utilização obrigatória do CITIUS nos tribunais cíveis, laborais e de família e menores, o tempo médio de cada despacho de expediente passou de 3,5 minutos para 7,5 minutos, sendo a "média do aumento do tempo gasto de 114 por cento". O inquérito da ASJP aponta três razões para esse aumento de tempo, designadamente "inadequação do processador de texto, dificuldade no acesso, consulta e compreensão do processo desmaterializado e falhas e lentidão das ligações do sistema informático". O estudo revela ainda que, com a utilização do programa, 79 por cento dos juízes "aumentaram o tempo médio gasto na compreensão da fase em que se encontra o processo e do despacho a proferir". Por outro lado, 83,5 por cento dos juízes "avaliam negativamente a qualidade do processador de texto do sistema CITIUS". O inquérito, de resposta anónima, foi enviado aos juízes em Maio e Junho, tendo sido consideradas 132 respostas, que representam 13,3 por cento do universo dos magistrados que neste momento trabalham obrigatoriamente com o CITIUS. Esta iniciativa surgiu depois de terem sido reportados à ASJP problemas resultantes da utilização obrigatória deste sistema informático e da desmaterialização dos processos. "Estas situações, várias e graves, permitem contrariar o discurso optimista do Ministério da Justiça e apontam, indiciariamente, para uma perda significativa de eficiência processual", considera a associação.

Foram criadas 70 mil empresas em tempo recorde

O programa ‘Empresa na Hora’ permitiu criar mais de 70 mil empresas num tempo médio de 42 minutos cada. Esta é uma das conclusões do Relatório do Plano Tecnológico, que faz o balanço do trabalho desenvolvido nos últimos quatro anos. O projecto de criação de empresas foi lançado em 2006 e visa facilitar, e tornar mais rápido, o processo de constituição de sociedades unipessoais, por quotas ou anónima. Outro dos programas com números elevados é o ‘Novas Oportunidades’ que, de acordo com o documento, já certificou mais de 200 mil portugueses, tendo em curso mais 800 mil processos de reconhecimento e validação, numa dinâmica apoiada por cerca de 500 centros. O plano, liderado Carlos Zorrinho, tem neste momento 176 medidas em execução.

Difusão de vírus poderá ser punida com 10 anos de prisão

Uma proposta de lei sobre a criminalização da produção e difusão de vírus informáticos será discutida esta quinta-feira na Assembleia da República, tendo em vista que os cibercriminosos possam ser punidos com uma pena que pode ir até aos dez anos de prisão. O diploma prevê que as autoridades possam ter à sua disposição «meios instrumentais e processuais que não tinham», como os dados de tráfego e «algumas normas sobre cooperação internacional entre polícias e magistrados», explica o especialista em direito informático Manuel Lopes Rocha. Inspirado em normas internacionais com origem na convenção da União Europeia sobre o cibercrime, assinada ainda pelo Japão, Canadá e EUA, a proposta de lei prevê uma actualização na legislação portuguesa que regula este tipo de crimes, que remonta a 1991 e é baseada, actualmente, em normas da década de 80. «É preciso encarar o problema de frente», defendeu o responsável, em declarações à TSF, sublinhando que o cibercrime tem crescido nos últimos anos. «Veja-se esta coisa fantástica que temos: uma lei desde 1991 e pouco ou quase nada é estudado nas faculdades de Direito, nunca deram cursos sobre estas matérias, não preparam os docentes», revelou, concluindo que «tem havido uma desatenção muito grande da nossa sociedade perante este fenómeno». Lopes Rocha defende o aumento da equipa da Polícia Judiciária (PJ) especializada no cibercrime e a colaboração com empresas privadas. «Temos há uns anos na PJ um núcleo de profissionais da polícia dedicados ao crime informático, mas não sei se é suficiente, é capaz de não ser, portanto tem de se alargar os quadros», argumentou.

CCleaner - Programa de optimização do Pc

CCleaner é um programa gratuito de optimização do computador. Tem o computador lento? Experimente usar o CCleaner e veja já resultados imediatos. O programa elimina ficheiros temporários desnecessários ao seu computador e reordena e repara o registo do Windows por forma a aumentar o desempenho do computador para que fique mais rápido e fiável.
Grau de dificuldade de utilização e instalação: 4 (1-10).
Idioma do programa: Português (PT).
Clique aqui para instalar o programa.
Programa gratuito. Se tiver problemas ou dúvidas contacte o site Home Page Jurídica que dispõe de serviço de ajuda informática.

Novo Tribunal em Santa Maria da Feira

Está inaugurado o novo Tribunal de Santa Maria da Feira. Passa a funcionar num imóvel arrendado pelo Estado depois do antigo Palácio da Justiça ter sido encerrado por risco de derrocada.

As Instituições Particulares de Solidariedade Social

A presente obra, dedicada ao estudo das Instituições Particulares de Solidariedade Social, pretende fornecer ao leitor uma visão sobre as principais coordenadas do estatuto jurídico destas Instituições, salientando também a sua importância social e económica no quadro da realização de uma das funções fundamentais e estruturalmente caracterizadora do Estado de Direito Social. Realça-se ainda a problemática da relação com o Estado e, em geral, com as entidades públicas, perpassando um dos temas jurídico-constitucionais mais emblemáticos e críticos de qualquer forma de Estado: o "lugar" do Estado e da sociedade civil ou, em termos mais estritos, do sector privado não lucrativo.

Eleições a 11 de Outubro

Emitido a 3 de Julho pela Presidência do Conselho de Ministros e Ministério da Administração Interna, o Decreto n.º 16/2009 vem fixar a data de 11 de Outubro de 2009 para as eleições gerais para os órgãos das autarquias locais, depois de as últimas deste tipo se terem realizado há quatro anos no dia 9 de Outubro de 2005.
A eleição de titulares dos órgãos das autarquias locais é regulada pela Lei Orgânica n.º 1/2001, de 14 de Agosto.
O texto integral do diploma pode ser visualizado aqui.
Eduardo de Almeida

Regulamento do Sistema de Mediação Penal

Foi publicada hoje a Portaria 732/2009 de 8 de Julho que altera o Regulamento do Sistema de Mediação Penal aprovado pela Portaria 68-C/2008 de 22 de Janeiro. Descarregue aqui o diploma actualizado e com índice.

Empresas têm de pagar quarentena a funcionários

Os pais das crianças que frequentam as escolas onde se registaram casos de gripe A não são obrigados a ficar em casa. Podem trabalhar e se as empresas quiserem colocá-los em quarentena têm de apresentar justificação médica e pagar o tempo de afastamento, segundo alguns juristas. Outros defendem que só autoridades de saúde pública podem fazê-lo. Os pais das crianças que frequentam as escolas ontem encerradas (Lisboa e Açores) por terem alunos infectados com gripe A não estão de quarentena e até podem ir trabalhar. E os juristas dividem-se quanto à possibilidade de os patrões ou empresas onde trabalham os poderem obrigar a ficar em casa de prevenção. Certo é que a quarentena é sempre paga, pelo empregador ou pela Segurança Social. " Os serviços de saúde da empresa podem considerar que há risco e justificar assim a quarentena de um trabalhador", alega o professor de Direito da Universidade de Coimbra, Jorge Leite, defendendo que o salário terá de ser pago na mesma: "Como a decisão é do empregador deve ser ele a pagar" o tempo de ausência. O jurista Joaquim Dioniso concorda com a possibilidade de a empresa impor quarentena quando está em causa a "saúde e segurança da empresa". O advogado da CGTP lembra que deve ser medido o risco do trabalhador estar infectado ou poder contagiar os outros, cabendo "ao médico da empresa determinar o risco". Se a decisão for suspender a presença do funcionário, este "deve acatar" e a empresa "deve pagar" o salário, diz. No entanto, a lei não é clara e outros defendem que só as autoridades de saúde pública podem colocar empresas e funcionários de quarentena. "Legalmente, a empresa não tem o poder de determinar a quarentena", afirma Garcia Pereira, salvaguardando os casos em que há "indicação das autoridades sanitárias nesse sentido". A mesma opinião tem João Correia, para quem uma decisão desse tipo tem de ser tomada pelo serviço de saúde pública, nomeadamente o delegado de saúde. "Neste caso é a Segurança Social que paga ao funcionário, por que é uma baixa que está justificada." O jurista adianta ainda que as autoridades podem "até determinar o encerramento de uma parte da empresa". Já a Direcção-Geral de Saúde garante que não faz sentido os pais das crianças ficarem isolados. "Não há riscos se não tiverem sintomas", justifica a subdirectora-geral da Saúde, Graça Freitas, explicando que não se pode obrigar ninguém a ficar em quarentena. Ontem à noite havia em Portugal 57 casos, 9 confirmados nas últimas 24 horas. Entre eles dois jovens de 20 anos do distrito de Viana do Castelo, que estiveram em Palma de Maiorca, a zona em que mais portugueses foram infectados. Entretanto, a ministra da Saúde anunciou que Portugal vai fazer uma pré-reserva da vacina para 30% da população. É que tal como o DN noticiou ontem, ao contrário de muitos países, como Espanha e França, que já reservaram milhões de doses, as autoridades portuguesas ainda não tinham decidido a quantidade de vacinas a pedir. Segundo as estimativas, 2,5 milhões de portugueses terão gripe A depois do Verão.

Notárias devem ao fisco

Dois escritórios notariais de Lisboa foram ontem penhorados pelo Fisco por uma dívida de 1,5 milhões de euros. Segundo apurou o CM, as responsáveis pelos cartórios retiveram indevidamente durante anos os impostos cobrados pela prática de actos notariais (fundamentalmente testamentos e constituição de sociedades) e não entregaram aos cofres do Estado os impostos sobre o rendimento retidos sobre os salários dos seus funcionários.

PSP fazem seguro para poder atirar

Os agentes da PSP estão a correr para "fazer seguros de responsabilidade civil para as armas de serviço". Quem o garante são os sindicatos da polícia com base na interpretação de uma ordem de serviço da Direcção Nacional. O documento, citando o artigo 77 da nova Lei das Armas, informa da obrigatoriedade de os elementos das forças de segurança terem de segurar as armas. Os sindicatos dizem que também se aplica às armas de serviço, sob pena de os agentes terem de pagar do próprio bolso danos e indemnizações por disparos. A Direcção Nacional da PSP nega e refere que os seguros dizem respeito apenas às armas particulares dos agentes. A Ordem de Serviço 108, que entrou em vigor na PSP a 6 de Junho, está a criar confusão. O documento refere a lei 17/2009 (adenda à Lei das Armas). Segundo esta, tanto os civis como "os profissionais a quem as leis orgânicas isentam de licença de uso e porte de arma" (como os polícias) estão obrigados a fazer seguros de responsabilidade para cobrir danos a terceiros causados pelas armas, podendo ser chamados a fazer prova da existência de um seguro. Apesar de a referência às armas de serviço "não ser explícita", o Sindicato Unificado de Polícia (SUP) entende que, "por omissão, o legislador também as contempla como objecto de seguros". "Os polícias serão responsabilizados financeiramente se, por acidente, ferirem ou matarem alguém", disse ao CM Peixoto Rodrigues, presidente do SUP. Já Paulo Rodrigues, da Associação Sindical dos Profissionais de Polícia, acrescenta que os seguros "responsabilizam os agentes, prevenindo possíveis furtos ou roubos das armas". Fonte da Direcção Nacional da PSP assegurou ao CM que o artigo 77 abrange os elementos da PSP "apenas no que diz respeito às armas particulares". "O pagamento de indemnizações por incidentes com armas já se verificava, sendo assumido pelo Estado", afirmou.

Docentes das Escolas com Formação e Certificação em Competências TIC

Foi publicada em Diário da República a Portaria n.º 731/2009, que cria o Sistema de Formação e de Certificação em Competências TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação) para docentes em exercício de funções nos estabelecimentos de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário. O diploma entra em vigor a 1 de Setembro de 2009.
Segundo a Portaria n.º 731/2009, de 7 de Julho, através deste diploma são criadas as condições normativas para a execução do programa de formação e certificação de competências TIC, proposto pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 137/2007, de 18 de Setembro.
De acordo com o diploma, a formação em competências TIC “estrutura-se em cursos modulares, sequenciais, disciplinares e profissionalmente orientados”. Em paralelo, “são criados três certificados: o certificado de competências digitais, o certificado de competências pedagógicas e profissionais com TIC e o certificado de competências avançadas em TIC na educação”.
A criação do Sistema de Formação e de Certificação em Competências TIC visa assim “promover a generalização das competências digitais e das competências pedagógicas com o recurso às TIC dos docentes, com vista à generalização de práticas de ensino mais inovadoras e à melhoria das aprendizagens”.

Filhos usados como arma de arremesso

Existem casos de divórcio em que a luta pela guarda dos filhos é muitas vezes levada longe demais. À Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Braga chegam várias acusações de abuso sexual que depois de investigadas se revelam falsas.

Venda de "unidoses" entra em vigor sem farmácias aderentes

A lei que autoriza a venda medicamentos em “unidose” nas farmácias de oficina e nas instaladas nos hospitais públicos entra hoje em vigor, mas segundo o presidente do Infarmed, Vasco Maria, "nenhuma farmácia manifestou ainda a vontade de aderir".
"Que tenhamos conhecimento, nenhuma farmácia manifestou ainda a vontade de aderir", confirmou Vasco Maria aos jornalistas à margem da conferência de imprensa sobre a actividade de supervisão nos últimos 12 meses.
O presidente da Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) desdramatizou, argumentando que "a lei só agora entrou em vigor e foi aprovada há poucos dias".
Agora, "as farmácias que queiram fazê-lo devem manifestar a sua vontade e devem candidatra-se a isso".
Por outro lado, "para permitir a prescrição em quantidade individualizada é preciso que sejam criadas condições para isso e a lei atribui à ACSS (Administração Central dos Sistemas de Saúde) a responsabilidade de, em 90 dias, criar condições para que isso aconteça", disse.
"Essas são condições necessárias para que o processo possa traduzir-se na prática na disponibilização de medicamentos sob essa forma nas farmácias da região da Administração Regional de Lisboa e Vale do Tejo", acrescentou.
A venda medicamentos em “unidose” foi publicada a 01 de Julho em Diário da República.
Cabe ao Infarmed a responsabilidade de avaliar esta medida e de elaborar, ao fim de seis meses, um relatório preliminar.
Até à elaboração desse relatório, os medicamentos dispensados serão essencialmente os utilizados em situações agudas, nomeadamente antibióticos, anti-histamínicos, anti-inflamatórios, não esteróides, paracetamol e antifúngicos.
Segundo a portaria, podem ser dispensados em quantidade individualizada os medicamentos apresentados em forma oral sólido.
A Administração Central do Sistema de Saúde procederá, no prazo de 90 dias após a entrada em vigor da portaria, à adaptação da forma electrónica do modelo de receita médica destinado à prescrição de medicamentos incluindo a de medicamentos manipulados, por forma a permitir a prescrição de medicamentos em quantidade individualizada.
Noticia iOnline

Site ‘Verão Seguro – Chave Directa’ para Segurança em Tempo de Férias

Encontra-se em funcionamento, desde 1 de Julho, o serviço Verão Seguro – Chave Directa, que permite aos cidadãos submeter, por via electrónica, o requerimento a solicitar a vigilância da sua residência durante o seu período de férias. Este serviço estará no activo até 15 de Setembro de 2009. Segundo o Ministério da Administração Interna (MAI), o serviço Verão Seguro – Chave Directa foi criado em 2008 e previsto no Simplex, “permitindo ao cidadão recorrer a uma forma inovadora de contacto com as forças de segurança”, ao submeter, por via electrónica, o requerimento a solicitar a vigilância da sua residência durante o Verão. Esta ferramenta permite a qualquer pessoa formular o seu pedido, sem necessidade de deslocar-se à esquadra ou posto mais próximo da sua residência. O pedido formulado será depois “encaminhado para a força de segurança com jurisdição na sua área de residência e a recepção do mesmo confirmada via electrónica”. A GNR e a PSP têm vindo, nos últimos anos, durante o Verão, a intensificar a actividade operacional de prevenção da criminalidade contra a introdução em casa alheia. Em 2008, o número de residências vigiadas pela PSP foi de 6.555, sendo 6.371 pedidos efectuados presencialmente, e 184 por pedido Chave Directa. A GNR teve 935 pedidos de vigilância de residências solicitados nos postos da Guarda e, 138 pedidos através do site.

Juízes querem com "urgência" mais 42 tribunais de menores

O Governo deve criar tribunais especializados em todo o País para garantir uma resposta mais rápida e de maior qualidade aos processos que envolvem crianças, diz António Martins. O presidente da Associação de Juízes assegura que a medida não envolve grande acréscimo de custos nem mais magistrados. Os que existem chegam para dar resposta aos casos. Esmeralda, Alexandra, Martim e Maria, são hoje quatro nomes conhecidos de uma grande maioria dos portugueses. As suas vidas foram alteradas por decisões judiciais que chocaram a opinião pública. No centro da polémica, os juízes são acusados de "falta de bom senso" e a justiça, mais uma vez apontada a dedo por ser lenta. O presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses quer uma resposta mais rápida aos processos que envolvem crianças e jovens e mais do triplo dos tribunais de menores. Em entrevista ao DN, António Martins não quis comentar casos concretos, mas explicou os obstáculos, a uma resposta mais rápida e de qualidade para os conflitos que envolvam menores, além de sugerir medidas que poderiam ajudar a resolver os problemas. Como medida prioritária defende a criação "urgente de pelo menos mais 42 tribunais de família e menores", de forma a garantir a cobertura de todo o território nacional com tribunais especializados, onde a experiência dos juízes pode ajudar na qualidade da reposta. Uma medida que na sua opinião não exigiria grande acréscimo de custos para o Estado. Até porque, assegurou "não são necessários mais juízes de família e menores. Os que já existem são suficientes para responder ao número de casos". Desta forma, a criação dos novos tribunais exigiria apenas "mais funcionários, alguns equipamentos e mais instalações ou adaptação de algumas já existentes". Despesas que no seu entender não justificam que não se avance já com um projecto que tem promessa do Governo para avançar à medida que se fosse implementando o novo mapa judicial. Hoje já existem em Portugal 16 tribunais de Família e Menores "o objectivo é ter pelo menos um por cada um dos 58 círculos judiciais, "Nós já evoluímos alguma coisa. Mas podemos melhorar muitas outras. E os juízes estão disponíveis para ajudar na construção de um sistema mais eficaz". António Martins, diz que "evoluímos duma situação em que estas questões dos menores e família eram tratadas em conjunto com outros casos em tribunais de competência genérica para uma especialização, com a criação de alguns tribunais de menores, e bem. O problema é que ainda não temos esses tribunais a funcionar em todo o território nacional. E deveríamos ter. E esta é a nossa primeira proposta". Como exemplo cita o caso do Tribunal da Comarca de Sta Cruz, na Madeira, um dos que visitou muito recentemente. "É uma comarca que tem competência na área de família, mas onde as coisas não corre bem. Porque tem 12 000 processo e apenas três juízes para tratar de todos". O mesmo acontece em vários tribunais de competência genérica no continente, onde o juiz trata do cível do crime e da família, refere. Fronteira é um destes exemplos, diz António Martins. A competência especializada conseguiria no seu entender duas coisas "muito positivas: uma maior capacidade de formação dos magistrados nas matérias e maior rapidez no tratamento dos processos." António Martins propõe ainda que assistentes sociais e psicólogos integrem os quadros dos Tribunais de Família para dar cumprimento às decisões ou evitar o extremar de posições que conduzem a decisões mais complexas. E por último que se melhorem alguns aspectos da Lei, em beneficio do superior interesse da criança.

Parlamento aprova alteração à lei das uniões de facto

O Parlamento aprovou hoje, em votação final global, a primeira alteração à lei das uniões de facto, com os votos favoráveis do PS, PCP, BE, "Os Verdes" e os votos contra do PSD e CDS-PP. O diploma aprovado hoje pelo Parlamento consiste num texto apresentado pela Comissão de Assuntos Constitucionais, com origem num projecto de lei do PS aprovado na generalidade em Março, que entretanto sofreu alterações. Entre outras alterações, a carência de alimentos e o recurso aos tribunais deixam de ser condições para que alguém em regime de união de facto tenha direito às prestações sociais atribuídas em caso de morte do outro elemento do casal, disse à agência Lusa a deputada do BE Helena Pinto. Foram também aprovados hoje no Parlamento, por unanimidade, dois projectos de resolução do PCP, um que recomenda ao Governo a adopção de medidas de apoio imediato à produção de leite nacional e outro pela defesa do montado e pela valorização da fileira da cortiça. Igualmente por unanimidade, foi aprovado um texto da Comissão de Obras Públicas com origem num projecto do PCP que "altera o Código da Estrada permitindo "o averbamento da habilitação legal para a condução de veículos da categoria A1 à carta de condução que habilita legalmente para a condução de veículos da categoria B". Com os votos contra de toda a oposição, o PS aprovou um texto da Comissão de Poder Local baseado numa proposta do Governo que estabelece o regime aplicável às contra-ordenações ambientais. Foram ainda aprovados um texto da Comissão de Saúde com base numa proposta do Governo que institui um sistema de vigilância em saúde pública, por unanimidade, e um texto da Comissão de Assuntos Constitucionais baseado numa proposta do Governo que regula a forma de intervenção dos juízes e dos assessores militares do Ministério Público junto dos tribunais administrativos, que obteve os votos contra do PCP, BE e "Os Verdes".

Newsletter Jurídica n.º 37

Foi publicada mais uma edição da Newsletter Jurídica, edição n.º 37. Para consultar o documento clique aqui. Para ver edições anteriores visite o sitio Home Page Jurídica.

Portugueses duvidam da qualidade da Democracia

A maioria dos portugueses considera muito duvidosa a qualidade da democracia em Portugal. Um estudo da Associação para o Desenvolvimento Económico e Social revela ainda que é em relação à Justiça que os inquiridos manifestam as maiores reservas. 37 % das pessoas que participaram no estudo não acreditam na independência dos juízes relativamente ao poder político, e mais de 80% consideram que a justiça trata ricos e pobres de forma desigual.

ASAE está a fazer detenções ilegais

O departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) do Porto descobriu terem sido efectuadas diversas detenções ilegais pela ASAE em processos relacionados com operações em feiras e com a apreensão de mercadorias contrafeitas, avança a edição do SOL desta sexta-feira. Os magistrados do Ministério Público (MP) analisaram um conjunto de processos remetidos pela ASAE (Autoridade de Segurança Alimentar e Económica) e encontraram em quase todos a mesma situação: autos de detenção de suspeitos, apanhados em flagrante delito, a vender mercadoria «presumivelmente contrafeita». Estes autos nunca chegaram a ser validados pelo MP, como a lei obriga, e indicam que os referidos suspeitos foram detidos, mas imediatamente libertados por inexistência de queixa das empresas representantes das marcas contrafeitas.
Noticia Sol

Estudo da SEDES: Maior problema da democracia é o descrédito da Justiça

Em média, “mais de dois em cada três eleitores consideram que diferentes classes de cidadãos recebem tratamento desigual em face da lei e da justiça” e “a maioria sente-se desincentivada de recorrer aos tribunais para defender os seus direitos”, indica o estudo "A Qualidade da Democracia em Portugal: A Perspectiva dos Cidadãos", dirigido por Pedro Magalhães, investigador do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa e promovido pela SEDES. No estudo que será divulgado hoje no IV Congresso da SEDES, que decorre no Instituto para a Defesa Nacional, em Lisboa, 82 por cento dos inquiridos discordam que “a justiça trata ricos e pobres de forma igual”, 79 por cento não concordam com a ideia de que “a justiça trata de forma igual um político e um cidadão comum” e 49 por cento não acredita que “os processos judiciais não são tão complicados que não valha a pena uma pessoa meter-se neles”.Uma das mais antigas associações cívicas portuguesas, fundada em 1970, a SEDES tem como objectivo o estudo do estado do desenvolvimento da sociedade portuguesa.

Legislação Grátis

O sitio Home Page Jurídica disponibiliza para consulta online ou download um conjunto cada vez mais vasto de legislação actualizada e com índice que pode consultar através do sitio Home Page Jurídica clicando aqui.
Destaco desde já o recém aprovado Regime Jurídico do Processo de Inventário, o Código do Imposto de Selo ou o Código de Procedimento Administrativo.

Barra de Ferramentas - Nova funcionalidade adicionada

A Barra de Ferramentas Home Page Jurídica tem mais uma funcionalidade a disposição dos utilizadores. Foi adicionado um bloco de notas onde poderá anotar as suas tarefas a realizar ou simplesmente alguma lembrança. Mais uma funcionalidade para facilitar a vida aos utilizadores. Saiba mais sobre a Barra de Ferramentas Home Page Jurídica aqui.
Se tiver algum comentário ou dica a fazer a Barra de Ferramentas deixe-o aqui ou envie por email para homepagejuridica@gmail.com.

Topografia do planeta na internet

O maior mapa topográfico de sempre, resultante de 1,3 milhões de imagens, está disponível na Internet. O projecto Aster resulta da cooperação entre a agência espacial americana, NASA, e o Ministério da Economia japonês. Além da beleza e muitas destas vistas do planeta, a base de dados tem grandes vantagens científicas, sobretudo no estudo dos vulcões.
Saiba mais aqui.

Estado paga dívidas a agressores de mulheres

O adiantamento de indemnizações que o Estado concede às mulheres vítimas de violência conjugal é, muitas vezes, capturado pelos bancos e transferido para contas do agressor caso existam dívidas. A denúncia é do próprio presidente da Comissão de Protecção às Vítimas de Crimes, responsável pela atribuição daqueles montantes de sobrevivência.
Leia a noticia integral no Diário de Noticias.

Notificações Electrónicas

As notificações electrónicas entre o tribunal e os advogados e entre os advogados passam a realizar-se, a partir de dia 1 de Julho, por meios electrónicos, sempre que sejam praticados actos nos processos judiciais através do CITIUS e que devam ser notificados. As notificações passam a fazer-se por via electrónica quando um advogado tenha manifestado que pretende ser notificado por essa via ou quando tenha entregue alguma peça processual ou documento através do CITIUS – Entrega de Peças Processuais. Se alguma dessas situações ocorrer, a notificação deve fazer-se por meios exclusivamente electrónicos, sem notificação em papel por correio ou por outro meio.
Consulte aqui um conjunto de perguntas e respostas sobre o tema.